Receita de Crônica
SEGUNDO a mídia, chegou ao fim acaçada ao serial killer Lázaro, uma espécie de "rambo dos trópicos", um assassino que fez a festa do jornalismo marrom exagerado e focado na violência.Parece que mataram o "rambo". As forças da lei venceram:quase 300 policiais, cavalaria, dezenas de viaturas,drones, cães farejadores e toda uma parafernália de armamentos. Levaram quase 20 dias para vencer o"rambo". Acho que a polícia teria realizado o seu trabalho em menor tempo se houvesse agido com inteligência e sobriedade, e sem o auê da mídia marrom.
Bom, mas não é desse assunto que desejo comentar, mas sim,sobre o tema crônica. É que recebi uma reclamação que a maioria das minhas arengas não deveria ser postada na seção crônicas porque acrônica seria algo mais leve e não trataria de assuntos políticos e da crítica aos governos. Assim, o que escrevo não seria crônica. Ora, eu pensava que caberia a mim rotular oque escrevo. Acho que é difícil não só para mim,mas para muita gente discutir gênero literário, principalmente no meu caso que sou quase mobral nas letras. Mário de Andrade dizia que conto é tudo aquilo que chamamos conto. Concordo. Diria o mesmo da crônica. Mas ara fechar esta arenga vou transcrever a opinião de Machado de Assis sobre po gênero crônica:
"Não posso dizer positivamente em que ano nasceu acrônica, mas há toda possibilidade de crer que foi coetânea das primeiras duas vizinhas, entre o jantar e a merenda, sentaram-se à porta, para debicar os assuntos do dia. Provavelmente começaram a lastimar-se do calor. Uma diizia que não pudera comer no jantar, outra que tinha a camisa mais ensopada do que as ervas que comera. Passar das ervas às armações do morador fronteiro, e disso às tropelias do dito morador, e ao resto,foi a coisa mais fácil natural e possível do mundo".
Concordo com o Bruuxo deCosme Velho.Inté.