(Mc, 10:51)
Em minhas andanças pelos caminhos desta oportunidade dada pelo nascimento, caminhos estes de minha escolha, me transvio em futilidades e iniquidades por vezes. Hoje bem menos que outrora, graças às marcas do tempo, aprendi a melhorar as escolhas. Notadamente, isto se dá de forma ainda pela dor, que pelo amor. A propósito dos caminhos, um deles poderá me ser solicitado em tempo que não tenho a chave do conhecimento. Porém, em seu lugar, outro caminho me será oportunizado, e este, compulsório. O caminho da casa Celestial. O retorno à pátria do princípio de tudo. O que pretendo dizer nestas poucas palavras, é que em momentos de difícil compreensão aos olhos e sentimentos tão arraigados à presente existência, ao me reportar ao Mestre, o pedido, quando atendido, não soube perceber no entanto, que tudo o que peço está sujeito diretamente à Lei universal, e que, não raro, possa eu estar tentando mudar uma escolha feita em compromisso previamente acordado para este momento de minha existência. Se tal se dá com coisas mais simples como a labuta diária, o aprendizado mais simplório, a utilidade de uma ferramenta, que dirá em relação ao momento que somos chamados ao retorno à Casa do pai Criador. Ora, sei da dor do distanciamento, haja vista a situação vivida no momento, junho de 2021, onde sequer podemos visitar nossos parentes e amigos com a mesma facilidade e constância de pouco tempo atrás. Então, o que dizer da partida finita da presença através do desencarne?
Poucos conseguem lidar com tal momento, o que é compreensível. Ainda mais quando o ausente deixa uma lacuna enorme, que abrange vários adjetivos, tais como, cônjuge, pai, avô, tio, amigo, um bom profissional liberal, tocador de violão, bom cantor, divertido, entusiasta, fraterno, solidário, simplicidade, bom ouvinte, sorridente, cozinheiro, e a lista poderá ser ainda maior se continuar a busca. Esses são apenas alguns dos rótulos que me veio à mente a propósito do amigo, Nelson Sadayoshi Shibuya, o Buinha. A você, Beth, parceira de uma vida, e todos que lhes acompanharam a trajetória, sintam-se amparadas não só pela graça do Divino Mestre, mas por tudo que ele tenha deixado de bom em cada um de nós. E no meu conceito, não foram poucas as virtudes e alegrias. Vivamos, pois, com a certeza de que nada é em vão. Não esquecendo de que ao pedir, Jesus indagará, que queres que eu faça? Nessa indagação, certamente está o desprendimento de nossas vontades em prol do que melhor seja para o que se despede.
O que, naturalmente, não compreendemos num primeiro momento.
em tempo: a música é de Marcos Lessa, sócio da UDV.
Em minhas andanças pelos caminhos desta oportunidade dada pelo nascimento, caminhos estes de minha escolha, me transvio em futilidades e iniquidades por vezes. Hoje bem menos que outrora, graças às marcas do tempo, aprendi a melhorar as escolhas. Notadamente, isto se dá de forma ainda pela dor, que pelo amor. A propósito dos caminhos, um deles poderá me ser solicitado em tempo que não tenho a chave do conhecimento. Porém, em seu lugar, outro caminho me será oportunizado, e este, compulsório. O caminho da casa Celestial. O retorno à pátria do princípio de tudo. O que pretendo dizer nestas poucas palavras, é que em momentos de difícil compreensão aos olhos e sentimentos tão arraigados à presente existência, ao me reportar ao Mestre, o pedido, quando atendido, não soube perceber no entanto, que tudo o que peço está sujeito diretamente à Lei universal, e que, não raro, possa eu estar tentando mudar uma escolha feita em compromisso previamente acordado para este momento de minha existência. Se tal se dá com coisas mais simples como a labuta diária, o aprendizado mais simplório, a utilidade de uma ferramenta, que dirá em relação ao momento que somos chamados ao retorno à Casa do pai Criador. Ora, sei da dor do distanciamento, haja vista a situação vivida no momento, junho de 2021, onde sequer podemos visitar nossos parentes e amigos com a mesma facilidade e constância de pouco tempo atrás. Então, o que dizer da partida finita da presença através do desencarne?
Poucos conseguem lidar com tal momento, o que é compreensível. Ainda mais quando o ausente deixa uma lacuna enorme, que abrange vários adjetivos, tais como, cônjuge, pai, avô, tio, amigo, um bom profissional liberal, tocador de violão, bom cantor, divertido, entusiasta, fraterno, solidário, simplicidade, bom ouvinte, sorridente, cozinheiro, e a lista poderá ser ainda maior se continuar a busca. Esses são apenas alguns dos rótulos que me veio à mente a propósito do amigo, Nelson Sadayoshi Shibuya, o Buinha. A você, Beth, parceira de uma vida, e todos que lhes acompanharam a trajetória, sintam-se amparadas não só pela graça do Divino Mestre, mas por tudo que ele tenha deixado de bom em cada um de nós. E no meu conceito, não foram poucas as virtudes e alegrias. Vivamos, pois, com a certeza de que nada é em vão. Não esquecendo de que ao pedir, Jesus indagará, que queres que eu faça? Nessa indagação, certamente está o desprendimento de nossas vontades em prol do que melhor seja para o que se despede.
O que, naturalmente, não compreendemos num primeiro momento.
em tempo: a música é de Marcos Lessa, sócio da UDV.