O SERTÃO E O SERTANEJO.

A Seca que castiga a Caatinga no Sertão Nordestino, eleva a temperatura, agravada pelo desmatamento, que pune o Sertanejo, ferido com o descaso, de uma política inoperante, maltrata o nordestino, quando penaliza a região. Com tanta diversidade, seus costumes, sua arte, a vasta literatura, crenças, religiões, danças e hábitos, a miscigenação, portugueses, negros, índios, brancos, pardos... gente de todo canto, que juntam-se no Brasil!

Temos, nas Festas Juninas a maior concentração e muita animação, riquezas e hábitos, culturais, movimentam a região.

Povo alegre e festivo, de geração em geração, passam costumes, trazidos dos Santos Católicos, José, Antonio, João e Pedro, que fazem parte dos festejos juninos, de toda a região.

João, centro das atenções, das homenagens e comemorações, ocorridas nos Estados da Região do Nordeste, as Festas Juninas, trazem muita gente e animação.

Apresentações de Bandas de forró, quadrilhas, danças e comidas típicas, bebidas, brincadeiras, para alegrar as festanças nas noites de S. JOÃO.

Começa com o plantio dos grãos de milho, feitos por Sertanejos, em 19 de março, dia de São José, que rebervera para abundar, a colheita do milho 🌽 com os pedidos, para colher mais espigas em cada pé, 100 (cem) dias, após o plantio.

" Ai S. João, S. João do carneirinho fala lá com São José peça pro meu mio dar 20 espigas em cada pé"...( trecho - música de Luís Gonzaga).

Para produção de pratos típicos do S. João, servidos na região, pra não faltar a canjica, pamonha, milho assado e cozido... na noite de São João, alegrando o Sertanejo, gente forte e sofrida pela seca do Sertão.

Maltrada, essa gente, vive de doação, enquanto a Indústria da seca aproveita a situação, com a escassez da água, a pobreza extrema cresce, fome, miséria e mortes, convivem com o Sertanejo no Brutus do seu Sertão.

Enquanto, Pessoas influentes, enrriquecem, sufocam o Sertanejo, quando extrai benefícios, manipulando verbas, com superfaturamentos dos auxílios: bolsa família, bolsa estiagem, garantia de safra, caminhões pipa, ao inés de atacar o verdadeiro problema, a seca no Sertão.

Com Ações e Atitudes que resolvem o problema e dar vida ao Sertanejo, que como todo cidadão, tem direito a saúde, moradia, educação, honra, dignidade, trabalhar na sua terra, pão na mesa todo dia, água pra matar a sede molhar as plantações...que a mãe natureza dá, sabendo aproveitar, a água canalizar.

Mas, recorrentes problemas, que podem ser extintos, arrastam-se há anos o clima seco continua, não ajuda, a Caatinga, maltratada por queimadas, perdem-se plantações, morrem animais, criados para subsistência do SERTANEJO, que entregues a própria sorte, no período de estiagem vividos pelo Sertão, que políticos fecham os olhos, esquecem das AÇÕES.

São nas Festas Juninas que os forrozeiros tocam com muita animação, por causa da Pandemia, sofrem restrições, segundo ano, sem Festas, os Sertanejos sem complemento do ganha pão, pois a festa do João, movimenta a economia com os forrós pés de serra, no rala bucho gostoso, produzido da sanfona, para dançar o Baião, também, comanda as quadrilhas, danças típicas do Nordeste, que alegram as noitadas no dia de São João!

Os festejos continuam com a festa das viúvas, celebradas o São Pedro, dia (vinte e nove) 29 de junho, com fogueira, milho, licor, canjica, pamonha, bolo e quentão, bebida quente que anima a Festa, com músicas Juninas, pra alegrar o Sertanejo, no desejo da vida mudar se pro Sertão, os Políticos, um dia olhar!

No próximo ano, a Festa continuar...

O SÃO JOÃO FESTEJAR.

SSA/BA, 24/06/2021. laumenezes

Antologia, Tema: O SERTÃO.