UMA REFLEXÃO SOBRE A HUMANIDADE 5.0... NOVE ANOS ANTES.

Acabo de vir da Feira do Empreendedor 2012 e tive o grande privilégio de assistir à palestra desse visionário chamado Gil Giardelli. Além de ser um excelente palestrante com sua perspicácia em interagir frases de efeitos com imagens e vídeos tocantes em sua exposição, ele é capaz de ser rico em conteúdo de uma forma simples e acessível.

Tudo o que ele divulga é muito bem expressado em um livro que ainda não li (e que estou desesperada pra ler), mas que deve ser instigante em todos os sentidos: “VOCÊ É O QUE VOCÊ COMPARTILHA”. A grande sacada deste autor está em repensarmos como vemos o mundo virtual e como podemos fazer revoluções significativas através dele e, em especial, através das redes sociais, formando as chamadas “Sociais Good”, uma espécie de várias correntes do bem para empreendermos uma sociedade mais colaborativa e menos egocêntrica.

Mais do que nunca, precisamos repensar as fronteiras das civilizações, pois estas, logo em breve, não existirão mais. Foi isso que pesquei da cativante ideia de estudos socioeconômicos de Gil Giardelli.

Fica a dica de Gil - "Procure ser o mais interessante e não o mais curtido!"

Diário pessoal em 26 de setembro de 2012.

P.S. Hoje, 26 de junho de 2021. Se compararmos o número de redes do ódio, encabeçadas por Fake News que na data da referida palestra já existia, mesmo que timidamente, podemos constatar que talvez Hobbes tenha razão — “o homem é lobo do homem”. Todos os cientistas que criam essas ferramentas para nos aproximar, sempre têm boas intenções, são positivos quanto aos recursos tecnológicos. Mas, nove anos depois, no que nos tornamos enquanto sociedade? O que buscamos enquanto indivíduos? Por que essa capacidade internalizada da humanidade de polarizar uma rede de relações mundiais que deveria nos unir?

Caro, Gil, ajude-me a perceber e, muito mais, a acreditar que as “Sociais Goods” ainda são possíveis em nosso espaço sócio-político e cultural.

P.S.2 – Guardem seus diários. Eles são a narrativa de seu tempo.

Andréa Agnus.