UM DIA NO AQUÁRIO: O CASO DAS EXPECTATIVAS ALHEIAS...
Era um dia normal de trabalho...
Estava na bilheteria de Jud, e em meio a um dos atendimentos, as usuárias olham para mim e me perguntam qual era a minha formação...
Disse-lhes: - Universitário incompleto.
Olharam-se entre si e uma delas voltando-se à acompanhante disse:
-Não falei que é um funcionário mal aproveitado!
Estranho!
Voltaram ao seu percurso, enquanto eu com meus botões fiquei pensando...
Ledo engano!
Ser bilheteiro, estar trabalhando, foi o modo com que consegui custear os meus estudos, e estar na posição ainda incompleta, inconclusa de “universitário incompleto”.
Certamente fui usado como um exemplo de uma expectativa alheia à minha...
Com certeza cai bem, como um exemplo para um caso particular da vivência daquelas usuárias, naquele momento, de forma involuntária, e a meu ver de uma forma equivocada!
Sim, de certa forma existem profissionais bem preparados, em condições de trabalho aquém às suas capacidades, mas no meu caso não...
Na vida a gente tem que fazer de um tudo para melhorar as próprias expectativas de vida, tem horas que devemos contar com o acaso, com a sorte, mas, sobretudo temos que contar com muito esforço e trabalho!
Como vir a ser um profissional bem preparado, se já a muito tempo vivo pelas minhas custas?
Como vir a ter uma qualificação educacional sem proventos?
Assim, a despeito dos vários pontos de vista, ser bilheteiro, foi ter um apoio para voos mais altos...
Estar trabalhando, um trampolim para novos mergulhos! Atender aos usuários com presteza, uma escada para um futuro...
Assim, penso que não se deve desmerecer a quem quer que seja, ou o ambiente em que se esteja, pois a vida é assim mesmo, cheia de surpresas...
E de sonhos!
Se vamos nos realizar com o que fazemos, não tenho como afirmar categoricamente, mas se não nos agarrarmos aos sonhos, e aos meios financeiros, materiais, possíveis e palpáveis, ai sim não chegaremos a lugar algum...
Quanto às expectativas alheias, estas não são prioridades nossas...
E eu naquele dia no aquário, era um peixe lutando para chegar ao mar!
Edvaldo Rosa
www.sacpaixao.net
10/06/2018
Era um dia normal de trabalho...
Estava na bilheteria de Jud, e em meio a um dos atendimentos, as usuárias olham para mim e me perguntam qual era a minha formação...
Disse-lhes: - Universitário incompleto.
Olharam-se entre si e uma delas voltando-se à acompanhante disse:
-Não falei que é um funcionário mal aproveitado!
Estranho!
Voltaram ao seu percurso, enquanto eu com meus botões fiquei pensando...
Ledo engano!
Ser bilheteiro, estar trabalhando, foi o modo com que consegui custear os meus estudos, e estar na posição ainda incompleta, inconclusa de “universitário incompleto”.
Certamente fui usado como um exemplo de uma expectativa alheia à minha...
Com certeza cai bem, como um exemplo para um caso particular da vivência daquelas usuárias, naquele momento, de forma involuntária, e a meu ver de uma forma equivocada!
Sim, de certa forma existem profissionais bem preparados, em condições de trabalho aquém às suas capacidades, mas no meu caso não...
Na vida a gente tem que fazer de um tudo para melhorar as próprias expectativas de vida, tem horas que devemos contar com o acaso, com a sorte, mas, sobretudo temos que contar com muito esforço e trabalho!
Como vir a ser um profissional bem preparado, se já a muito tempo vivo pelas minhas custas?
Como vir a ter uma qualificação educacional sem proventos?
Assim, a despeito dos vários pontos de vista, ser bilheteiro, foi ter um apoio para voos mais altos...
Estar trabalhando, um trampolim para novos mergulhos! Atender aos usuários com presteza, uma escada para um futuro...
Assim, penso que não se deve desmerecer a quem quer que seja, ou o ambiente em que se esteja, pois a vida é assim mesmo, cheia de surpresas...
E de sonhos!
Se vamos nos realizar com o que fazemos, não tenho como afirmar categoricamente, mas se não nos agarrarmos aos sonhos, e aos meios financeiros, materiais, possíveis e palpáveis, ai sim não chegaremos a lugar algum...
Quanto às expectativas alheias, estas não são prioridades nossas...
E eu naquele dia no aquário, era um peixe lutando para chegar ao mar!
Edvaldo Rosa
www.sacpaixao.net
10/06/2018