LIMITES DA TOLERÂNCIA. DIVERGÊNCIAS, COONESTAÇÃO.

Não se conhecerá o destino reservado para as almas limpas se atravessamos a jornada com as traves da indiferença pelo próximo que se projeta no desprezo pelo amor a todos.

O amai ao próximo como a ti mesmo desloca para a visão do sentimento a generosidade. Não se pode ser tolerante com o desrespeito, a falta de caridade com uma nação inteira, relegando-a ao desamparo por ação e omissão, nem muito menos eleger, de qualquer meio, a qualquer tempo, por qualquer motivo e de qualquer forma, como opção, quem assim se comporta.

O mal não é necessário como egresso do gênio aquiniano de Tomás de Aquino, nem o mal verificado, nem o que é presencial e acontece.

O mal só não é expurgado por aqueles que com ele coonestam e somam sua força predadora. É pelo exemplo de ação que se afasta a omissão. A omissão é bipolar como a idolatria da incorreção desrespeitosa, que não deve ser tolerada. Não se confunda divergência crítica/construtiva com opinião que abraça opiniosamente o que tomba sob a mediana inteligência.

Acolher o desrespeito é uma forma de repelir a graça e a boa vontade que chegam no éter da concessão divina.

O desencontro que não se deve tolerar, é aquele que se inclina para recepcionar o mal em confronto com outro mal, soma a negatividade, e aplaude o vilipêndio, constrói esse desfavorável teatro onde a cena constrange e divide antes de aproximar e ser festa.

A negligência na procura de afastar o mal, seja qual for, afasta o encontro definitivo na culminância das certezas.

A jornada de luta pela qual passa a humanidade momentosamente, nela incluída nossa nação, traz a hora da pura excepcionalidade, dando a chance da revisão interior.

A vontade determinada abre a vitória do conhecimento.

Estamos na porta aberta oferecida por Deus para que se fortaleça nosso interior por Ele habitado.

É este o ouro que retorna como prata anterior na sabedoria sagrada. Cristo não indicou escolha para a incorreção quando ela está presente em suas facetas de múltiplas formas ou principalmente binária, o bem e o mal. Mesmo posições veladas abrem à visão a porta da sinceridade.

"Quando eu era ainda jovem, antes de ter viajado, busquei abertamente a sabedoria na oração: pedia-a a Deus no templo, e a buscarei até o fim da minha vida. Ela floresceu como uma videira precoce e meu coração alegrou-se nela. Meus pés andaram por caminho reto, desde a juventude tenho procurado encontrá-la. Apliquei um pouco meu ouvido e logo a recolhi. Encontrei em mim mesmo muita sabedoria, e nela fiz grande progresso. Recebei a instrução como grande soma de prata, e possuireis nela grande quantidade de ouro”. Eclesiástico.

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 23/06/2021
Reeditado em 06/10/2021
Código do texto: T7285082
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