Aeroviários
Voar, um ato feito pelas aves, que foi copiado pelos homens em busca de desafiar a natureza e transportar de maneira mais rápida a população mundial, para os lugares mais longínquos. O aeroviário treinou e virou um ser humano capaz de guiar uma máquina tão complexa. Porém bastante segura. São poucos acidentes na história comparado ao número de vôos.
Nunca tive a oportunidade de entrar numa dessas máquinas. Minhas viagens todas foram de carro de passeio ou ônibus e nunca coloquei meus pés fora do Estado do Ceará. O mais perto que fiquei de sair, foi na viagem que fiz a Barro na região do Cariri, divisa com Cajazeiras (PB), quando fui em busca de um amor na época. Mas imagino a sensação de frio na barriga quando o avião está prestes a decolar. Ou quando existem turbulências. Através dos filmes e de conversas com a aeromoças fiquei praticamente expert na vivência dentro de um local desses. Classe econômica é lugar possível de ir quem sabe um dia. Não temos asas, mas temos a inteligência de inventar equipamentos capazes de deixar o planeta terra bem pequeno.
Hoje você está em Fortaleza. Mas se tem um jatinho, pode logo estar em Tóquio, Nova York, Paris, Moscou. Mas ainda é necessário que o mundo seja menos desigual e propicie ao pobre o acesso aos bens que poucos mortais usufruem.
Voar é possível sem asas