CRÔNICA

ETNOLOGIA BRASILEIRA E SUAS HERANÇAS!

Nossa história comprova a nossa atualidade. Somo um reflexo da nossa descendência etnológica. Verdadeira colcha de retalhos emoldurada por negros, mamelucos, pardos, indígenas e brancos, formatam desde as formas de pensar, falar... Até os perfis sociais de hoje, se observarmos a diversidade do que somos, do que pensamos, de como falamos, enfim, do comportamento da sociedade brasileira, segundo as heranças históricas que remetem às épocas da colonização, quando fomos visitados por europeus, negros da África, que se miscigenaram com os índios, originando os mulatos e pardos...

Até hoje somos os produtos dessa miscigenação! Pensamos com forte influência da cultura negra, que vieram da África para abastecer as demandas da escravidão nas fazendas de café e da extração do ouro... Falamos e criamos discursos atados ao estilo dos brancos (portugueses e italianos principalmente)... Somos um povo forte e robustecido segundo os negros e índios...

Os principais grupos da miscigenação no Brasil foram os povos indígenas, africanos, imigrantes europeus e asiáticos. Esse processo, na verdade começa desde o descobrimento no ano de 1500 e vai se consolidando até no período da colonização portuguesa, com influências holandesas, francesas, espanholas e inglesas nas regiões Norte e Nordeste brasileiras.

As raças italiana, espanhola, alemã e japonesa vieram depois, cuja região vieram influenciar o Sul e Sudeste do Brasil.

Assim a raça brasileira tem muito a ver com os estilos dessas etnias estrangeiras, que, aqui chegaram por ocasião do descobrimento, período colonial e mais recentemente no Sul e Sudeste brasileiro, dando os contornos de como pensamos, falamos e nos conduzimos dentro da sociedade...

Pensamos como os indígenas, falamos como os portugueses, agimos socialmente como os espanhóis, negociamos como os italianos e turcos, somos políticos como os negros, e não somos nada como brasileiros!

Jose Alfredo - jornalista