Paraíso

A quinta Colônia (Paraíso) - Concepção

A quinta colônia teve seu alicerce fundamentado e desenhado na energia criadora, e essa energia foi, é e sempre será “Deus”.

Seu projeto prevê sua evolução através da integração das consciências de cada ser vivo e da transformação da inocência das massas em esperança, fé, religiões, seitas e cultos diversos, e ainda na evolução das linguagens, métodos de comunicação, invenção da escrita, e conseqüentemente na facilidade de se obter informações, dispondo de Deus como o supremo “Mestre”, na salvação de um mundo desorientado.

A quinta colônia é a dimensão aonde todas as competências e consciências individuais se integram, e se transformam em coletivas. Nesta dimensão são igualmente valorizados desde o conhecimento mais simples ao mais complexo, do racional ao emocional.

Neste paraíso, o conhecimento básico, aquele adquirido pelo mais novo integrante, já o transforma num indivíduo capaz de habitar qualquer planeta e respeitar o meio ambiente como se fosse catedrático em ecologia, andar nu entre os iguais, sem fazer censura ou ter pensamentos desvirtuados, respeitar o próximo como a um irmão, amando-o como o será capaz de fazê-lo com as plantas e animais, sabendo que pertencem ao mesmo universo; será tão evoluído que poderíamos compara-lo a um índio, cuja tribo, jamais tenha sido visitada por seres pretensiosos e ditos civilizados, mas que recuperou sua consciência de “Deus”.

Uma vez alcançado este patamar de consciência, seremos capazes de habitarmos em várias dimensões ao mesmo tempo, de entrarmos em entendimento antes que haja a discórdia, de moldarmos um universo flexível individualmente, sem, no entanto afetarmos os demais.

A quinta colônia é a dimensão aonde seremos definitivamente incorporados em Deus, e deixaremos de ser apenas sua imagem e semelhança.

Conforme previsto por tantos profetas, nós os escolhidos, habitaremos o Paraíso tão logo se realize o que chamam de “Juízo final”.

Será este evento que definirá quem irá para o suposto inferno e quem finalmente será “UM” com Deus.

Este dia não será o mesmo para toda a humanidade, mesmo porque, muitos já o viveram, pois cada um tem um tempo de evolução, e cada indivíduo ou grupo, pode atingir a consciência cósmica ou destruir-se a qualquer momento.

Para nosso “Buda” este dia ocorreu há muito tempo, e ele chamou este nível existencial de “Nirvana”.

Da mesma forma, o julgamento de Deus, quando da escolha de quem fará parte dos habitantes do Paraíso, não será efetuado em um determinado dia para toda humanidade como pregam alguns pastores, o nosso julgamento é feito a cada instante e em cada atividade ou ato que praticamos.

O bom de tudo isso, é que podemos direcionar nossas ações para que nos leve cada vez mais em direção ao Pai, sem abdicarmos das coisas boas da vida na terra, e para tanto, contamos com a ajuda de Deus, em todos os momentos das nossas existências.

O espírito santo ou anjo da guarda está disponível para nos guiar vinte e quatro horas por dia, e jamais deixa de nos dá um retorno, cada vez que pensamos em tomar uma atitude. Ele sempre nos alerta do perigo ou antecipa uma alegria dependendo do propósito e do provável resultado de cada idéia que brota em nossa mente.

Como Deus não muda as regras para ninguém, se observarmos com atenção a “Natureza” e ouvirmos com confiança nosso anjo da guarda, não temos necessidade de nenhuma orientação adicional para atingirmos o grau de humanidade mínima (consciência) para fazermos parte dos privilegiados que habitarão o Paraíso, assim como aquele índio, que jamais viu um ser “civilizado”.

(Extraído do livro QUINTA COLÔNIA, dimensão e caminho do Paraíso) de Jacó Filho

Jacó Filho
Enviado por Jacó Filho em 08/11/2007
Código do texto: T728206
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