O PRÉ-CONCEITO INVERSO

Pré-conceito inverso

Dentro da logística estudamos muito sobre logística reversa. Tudo que usa gera retorno de sua embalagem, recipiente e estes então enviados ao tratamento adequado.

Ou seja, tudo que vai precisa retornar com uma solução adequada que não gere prejuízo.

O que isso tem a ver com O comportamento humano?

Eu enquanto estudava para fazer meu TCC na pós encarei com palavras que eu na conheci no meu dia a dia e com situações que eu não imaginava existir. Uma delas é o preconceito inverso.

Quando uso um celular, ele vem com o material de sua fabricação, a caixa da embalagem e os acessórios que são a maioria de plástico. Quando abro o mesmo, é raro olharmos para o resto que sobra da alegria da nova compra e perguntar pra onde vai?

Simplesmente jogamos fora e ficamos feliz com o produto. Assim fazemos com algumas emoções.

Quem sofre preconceito ele começa a se blindar do que acontece depois do fato. Ele olha apenas as suas emoções e joga fora o que sobra sem observar o que será feito depois dos fatos.

A maioria de nós quando atacados vamos logo pra cima do próximo. Eliminamos quem não pensa como nós, queremos agredir até de uma forma pior do que fomos e não paramos para analisar os fatos na íntegra.

Se torna ali o preconceito inverso. Eu quero ser respeitado e não respeito, quero aceitação e não aceito. Quero ser livre prendendo o ser do outro.

Hoje se você pegar a embalagem de um produto encontrará a forma certa de descarte e em alguns casos poderá devolver a embalagem ao fabricante. Será retratado e devolvido a fabricação sendo reutilizada e sem agressão ao meio ambiente.

Assim deveria ser nossas emoções nos encontros da vida. Sou agredido, observo porque a pessoa age assim. Não retorno com a mesma agressão mas faço a diferença ali.

Em outros casos se não sou aceito preciso entender a criação, o ambiente vivido e rever minha conduta de respeito ao outro para ser aceito de forma a não agredir também. Ou seja, precisamos ler nosso manual de conduta para não virar essa confusão que está aí.

Se me falam eu grito por cima, parto com Mais violência que fui assistido e nada é reciclado. Nada muda e o lixo emocional vai só acumulando em nossas relações.

Está cansativo ter que responder porque sigo fulano nas redes sociais se tem opinião diferente da minha. Simples...aprendo com todos e o seu melhor não pode sobrepor ao seu diferente de mim.

Não sigo classes, não sigo gênero, nem religião a ou b, não me importo com sua sexualidade ou se dela abriu mão. Eu sigo pessoas que podem me ensinar a ser melhor, ou até pessoas que não quero ter opiniões iguais para jamais repetir.

Não leio um livro pela capa, nem julgo uma pessoa pela primeira conversa. Precisamos valorizar PESSOAS, não suas lutas nem seus ideais. Todos podemos aprender com o outro, que seja, como não comportar igual.

Chega de tanta gente separada por ideais. Chega de tanta gente segregada, chega de valorizar só o que nos divide ao invés de entender o que nos une. Chega de tanta OPINIÃO e tão pouca compreensão.

Precisamos olhar para o outro e não para o que o outro representa pra mim.

Chega...tá cansativo viver assim.

leticiapsicanalista@gmail.com

Leticia Carrijo
Enviado por Leticia Carrijo em 17/06/2021
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