O ELEITOR DO BOLSONARO
Um dos arrogantes eleitores do presidente da república atropelou um humilde trabalhador que voltava para casa em sua bicicleta. Passava da meia noite. O pobre trabalhador tinha acabado de encerrar o seu expediente; já o eleitor burguês, voltava de uma festa regada com muita bebida alcoólica e drogas. O trabalhador morreu na hora. Deixou três filhos pequenos, para a viúva abandonada pelo sistema injusto e corrupto cuidar. O atropelador fugiu sem prestar socorro; o seu advogado bem engomadinho alegou que o seu cliente não parou para socorrer a vítima porque ficou com medo de ser linchado pela multidão que rapidamente se formou no local.
Câmeras nas imediações filmaram todo o acidente; ou pior, o crime. O eleitor fascista do presidente, que vive defendendo a ética e a moral nas redes sociais vinha dirigindo seu carro de luxo importado, embriagado, falando no celular e absurdamente acima da velocidade máxima permitida na via; e as testemunhas confirmam o fato. O trabalhador que voltava para o seu lar após um dia exaustivo de trabalho foi arremessado vários metros de distância e o seu corpo ficou nas margens da rodovia durante horas até chegar o carro do Instituo Médico Legal (IML).
O hipócrita infrator, com a ajuda do seu esperto advogado especialista em encontrar brechas na flácida lei, respondeu em liberdade a acusação no atropelamento criminoso. O cínico eleitor do presidente continuou livre, leve e solto, mesmo ficando evidente sua conduta dolosa e desafiadora perante a Justiça. Já o trabalhador “Zé ninguém” morto pelo eleitor negacionista, foi enterrado pela lesada família no cemitério da cidade com a ajuda preguiçosa da prefeitura. Com isso, se percebeu mais uma vez que a Justiça realmente é cega, e como não pode ver, favorece aquele que fala mais alto, mais bonito, que pode pagar e argumentar... até porque, morto não consegue se defender sozinho.