AS MOTOS E “NÓS” ... 10h47min.
Realmente o número de motocicletas na passeata de São Paulo, causou admiração, pois há afirmações que que foram mais de 1milhão e trezentas mil motos.
Isto comprova que a popularidade do Presidente está em alta, o que não deixa de ser positivo, pois quando isto acontece facilita a governabilidade, principalmente quando isto também está acompanhado do apoio do Congresso, visto que a Democracia não é “estática”, isto e, sempre carece de aprimoramento de Leis, como a reforma fiscal, que visam simplificar e unificar os tribunos, o que em nosso país é algo de muita complexidade...
Tanto é, - isto devo a Jovem Pan - que a rede de Super Mercados Condor, tem um departamento de 40 funcionários somente para lidar com os impostos, portanto simplifica-los em muito facilitaria a vida dos empresários, desde os pequenos e os de grande porte...
Agora, enfocando o título de nosso singelo texto, que não deixa de ser uma reminiscência, dos idos tempo de nossa existência...
Nossa primeira carteira não foi de motorista, mas sim de motociclista, isto no longínquo ano de 1967, em dezembro do ano anterior, após oito anos fomos demitido do Banco Itaú, a indenização foi em torno de dez a doze salário, - em torno de um salário mínimo e meio ao mês - praticamente a metade deste valor foi investido na compra de uma Lambretta, praticamente nova, de propriedade de um amigo, que durante algum tempo fazia parte de uma Mocidade Espírita, que funcionava no Centro Espírita Antônio de Pádua, em que frequentávamos...
Passou a ser nosso veículo de transporte, ia eu a esposa, e algumas vezes a filha Vanice, sentadinha num banquinho improvisado, em meio as pernas do condutor, o que visto aos olhos de hoje foi uma temeridade, pois ninguém usava capacete...
Bem mais tarde, quando já tínhamos uma melhor condição financeira, com casa própria e carro, foi nos ofertado uma moto praticamente nova, uma Yamaha 125cl, um cliente de nossa firma, o Ivan, nos ofereceu “ela” em troca de mercadorias da nossa empresa...
Quanto o tempo estava “firme” íamos trabalho de moto, com nossa filha Marylene, que durante algum tempo deu seus préstimos a nossa pequena empresa.
Hoje, a firma e as motos ficaram somente em nossas lembranças, “apagadas” pelas marcas do tempo... 11h26min.
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