SEIS MIL
ESTAMOS no momento bombardeados por números.A mídia e as redes passam o dia inteiro falando na estatística da pandemia. Vou tratar nesta maltraçada também de números, mas sem nenhuma relação com a maldita pandemia.
A "estatística" a que vou me referir diz respeito a um fato que para mim, me desculpem a imodéstia, é relevante. Sim, porque com esta maltraçada completo seis mil textos postados neste Recanto das Letras. Nunca pensei que alcançaria esse número. Comecei em 29.03.2015, incentivado por uma neta. Não fazia fé na permanência. Mas o que era uma experiência virou hábito. Talvez, não riam, até vício.
No começo fiquei meio desorientado,sem me decidir se devia escrever sobre política ou sobr o meu fraco, o passado, os causos do interior. Mais: se os textos deviam ser curtos ou longos.Achoque tentei de tudo. Vejam bem, cheguei a experimentar escrever folhetins como nos jornais do passado. Assim escrevi penso que dois: Folhetim - Dorita (sete capítulos, o último postado em 15/03/2015, e Folhetim - A Vingança de Beta ( esse onze capítulos, o último postado em 19/02/2016. Com o tempo fui entendo que quem escreve constantemente não pode se stender muito escrevendo textos longos porque vai ficando sem assunto e, pior, os leitores não gostam de textos longos. Fiquei apenas escrevendo croniquetas, tetos com no máximo 30 linhas. Depois comecei a ostar letras de música (para reduzir minha frustração por não ter vocação para a poesia).
Acho que nunca serei campeão de audiência, umbamba, um pole position. Sim, porque meus seis mim textos geraram um pouco mais de 237.500 leituras, uma média de 39,5 leituras por texto. Não dá, portanto, para disputar com os mais lidos. Mas estou satisfeito. E honrado. Fiz amigos, leitores, pessoas que gostam de ler minhas baboseiras. Mais do que isso:estou satisfeito comigo mesmo.
Penso que está provado que um véio caduco, sem lenço e sem documento é capz de escrever seis mil textos. Só vai rindo. Inté.