O PELÉ DA EDUCAÇÃO ("O gênio, o crime e a loucura provêm, por igual, de uma anormalidade; representam, de diferentes maneiras, uma inadaptabilidade ao meio." — Fernando Pessoa)
Relendo as relações síncronas e assíncronas com docentes e discentes em tempos de distanciamento social. Tudo é pandêmico, nada mudou, apenas intensificou, continuam me taxando de louco; visto que até o Bolsonaro, que esquerdistas chamam de louco, a maioria dos loucos chama-o de Mito, então estou no lucro. Talvez, não falta mais o Pelé da Educação, não sei jogar futebol, mas driblo bem com criatividade as situações adversas do sistema. Pois, se me nego a dar dinheiro para as vaquinhas virtuais da escola é porque lá se faz vaquinha demais. Parece-me que os organizadores de tais agravos lucram mais. Contudo, continuarei travando minha guerra branca, combatendo o assédio moral! Então, xingam-me dos mesmos palavrões que me chamavam na igreja por sonegar o Dízimo: "Mão de vaca" é o que me dói mais, porque tem vaca no meio, esse animal que tenho medo, e, olha que sei diferenciar medo de covardia: "O medo tem alguma utilidade, mas a covardia não" — (Mahatma Gandhi).
Aqui justifico as relações docentes e discentes: Na minha loucura, não entendo a razão de qualquer crápula matricular-se na escola pública, baseado apenas no histórico escolar — Um histórico que não consta o perfil moral e de personalidade dele. Uma vez incluso, o credenciado já se sente no direito de humilhar um doutor ou um mestre. Nessa tendência sofre um graduado igualmente a um mestrado ou doutorado, basta levar o estigma de professor. Uma coisa entendo, o porquê do aluno indisciplinado, irresponsável e desrespeitoso continuar assim em nosso meio, é que no Brasil, bandido tem problemas mentais, políticos corruptos têm problemas mentais, as vítimas têm problemas mentais e professores também têm problemas mentais. E a religião doida, cheia de puritanos, fingindo de bonzinhos, já que fanáticos fabricam mais fanáticos. Sendo assim, por que não posso fingir de louco para desbancar sua falsa moralidade? Jesus versus Barrabás, o desfecho dessa relação revela problemas mentais? Você que é "normal"; veja se é normal, um aluno pedir permissão, para ir ao banheiro como se fosse educado, usando as palavras do protocolo, contudo ele quer apenas ouvir o "não" que não ouve em casa, mas lhe digo "sim" para martiriza-lo. A coordenadora lhe refrigera, obrigando-o de volta à sala, onde ele finge não querer ficar. Quando você age incoerentemente, deduz-se que os outros são idiotas e você é louco! [... "É tão bonito quando os loucos se entendem"...] — Vagando No Jardim—MC Ruzika.