O livre arbítrio
Somos livres para fazermos o queremos?
Tudo o que falamos e fazemos são sempre de nossa inteira responsabilidade?
Não, não somos livres para fazermos o queremos, somos livres em nossa individualidade, mas somos ligados ao outro pela responsabilidade e o respeito dentro da sociedade. Temos o livre arbítrio para vivermos, pensarmos e nos expressarmos como quisermos, porém tem que haver respeito no que se refere ao direito do outro.
No que se refere ao direito a vida do outro, existem regras sociais e humanas, por exemplo. Não podemos sair atirando a ermo pois isso é considerado um crime perante a justiça dos homens e a divindade, isso é o limite da liberdade desenfreada, isso é não ter o respeito ou reponsabilidade com a vida do outro. As leis foram criadas para que a sociedade se harmonizasse, as pessoas valorizassem a sociedade e a individualidade fosse respeitada. Matar é crime não livre arbítrio, pois atinge o outro, interfere na vida em sociedade e para isso tem que haver a responsabilidade é o direito a liberdade dos outros. (Meu direito termina quando o do outro começa – diz o código civil).
E Onde se aprende o respeito e a responsabilidade por todos os atos cometidos?
Na educação, na religião, na família. Mas as vezes mesmo sem esses alicerces sabemos que tirar a vida de alguém não é justiça.
Todos são iguais em direitos e responsabilidades perante a lei, mas percebe-se que, atualmente na sociedade, isso não ocorre, por isso aumenta a responsabilidade de cada um pelo outro. Precisamos de todos, seja rico, seja pobre, não vivemos em uma ilha isolados. Necessitamos do produtor de alimentos, do coletor de lixo, do transportador de mercadorias, do cozinheiro, do ajudante de cozinha, do professor, do construtor, do farmacêutico, do médico, do enfermeiro, dos cientistas e de tantos profissionais que favorecem nossa existência. Precisamos das pessoas que amamos. Precisamos valorizar e proteger a todos, essa é a responsabilidade de todos com a vida e com a coletividade.
Essa deveria ser a ética da sociedade: -não fazer ao outro o que não se quer que façam para o eu em sua individualidade. Isso se chama humanidade.
Hoje tudo se baseia no egoísmo de achar que apenas o eu individual é que importa. Que só uma opinião é que é a certa. Só tenho a dizer, não conseguiremos se não pensarmos socialmente, comunitariamente, solidariamente.
A individualidade disponibiliza fazer da minha vida o que eu quiser, mas a coletividade me eleva para fazer o que é bom para todos. Só estarei bem se todos estiverem bem, essa é a verdade. Não somos seres individualistas, somos indivíduos fazendo parte de um todo, fazendo parte da humanidade.
Todos somos a unidade divina, somos a coletividade planetária quando nos protegemos, nos ajudamos e perpetuamos nossa espécie neste lindo planeta azul.
Como você se comporta ao saber que todos estão dependendo de você?