Reflexão em uma noite fria
Faz frio nesta noite. Uma xícara de chocolate quente cai muito bem. Olho pela janela o movimento dos carros na avenida longínqua, pontilhada de luzes tremeluzentes. Neste instante, ouço no rádio uma canção que me faz recordar alguém que foi especial, mas que passou pela minha vida com a mesma velocidade daqueles carros resignados, que trafegam numa única direção, sem a possibilidade de retroceder. Seguem o fluxo deixando no retrovisor, aquilo que viram à sua frente, se apequenando cada vez mais... É mesmo assim...
Assim também é a memória, as lembranças do que vivemos. São como as imagens que vão sumindo no pequeno espelho, imersas na escuridão em que as deixamos, quando não mais direcionamos a elas, a luz do nosso olhar.
Assim neste frio, vamos sorvendo o líquido viciante do "novo", como a bebida na xícara fumegante que se oferece, bem acomodada em nossas trêmulas mãos.
Faz frio nesta noite. Uma xícara de chocolate quente cai muito bem. Olho pela janela o movimento dos carros na avenida longínqua, pontilhada de luzes tremeluzentes. Neste instante, ouço no rádio uma canção que me faz recordar alguém que foi especial, mas que passou pela minha vida com a mesma velocidade daqueles carros resignados, que trafegam numa única direção, sem a possibilidade de retroceder. Seguem o fluxo deixando no retrovisor, aquilo que viram à sua frente, se apequenando cada vez mais... É mesmo assim...
Assim também é a memória, as lembranças do que vivemos. São como as imagens que vão sumindo no pequeno espelho, imersas na escuridão em que as deixamos, quando não mais direcionamos a elas, a luz do nosso olhar.
Assim neste frio, vamos sorvendo o líquido viciante do "novo", como a bebida na xícara fumegante que se oferece, bem acomodada em nossas trêmulas mãos.