LEMBRAR POR UM TRIZ (BVIW)
 

A palavra não sai da boca, a ideia não vai para a tela do PC ou papel. É desta forma quando se quer transmitir algo, e dá um lapso temporário de memória irritante. A pessoa fica em situação embaraçosa tentando se fazer entender, e quanto mais se esforça, menos consegue dizer o pretendido. Não adianta insistir, nada surgirá! A gente fica com cara de palerma, de quem não sabe reter informação. O melhor é respirar, e deixar para depois. Por experiência própria percebo, quanto mais esforço, menos a mente colabora. Ao passo se mudar de assunto, a gente relaxa, e a mensagem difícil de lembrar surge do nada. O cérebro parece gostar de pregar peças. Por um acontecimento pessoal como esse me inspirou o trecho desconexo em negrito.
 
Era um tal de alguém que não me lembro bem, a memória apagou ou o vento levou. Era aquela atriz daquele filme, daquele Planeta X, está saltando aqui da minha mente, mas a língua não diz! A loja fica naquela rua do nome do escritor, que também é professor, autor daquele livro que fulano de tal gostou, você sabe me dizer, por favor? Não sei o que faço para me lembrar! Ah, desisto, vou dar um tempo e respirar. Ah, cabeça danada! Agora que já relaxei, por um triz, de tudo me lembrei.

E é assim, todos os dias a vida abre-nos páginas em branco, nossas escolhas e atitudes é quem as colore e enfeita, quando a memória não falha, claro!