PROFESSOR EFICIENTE É O VÍRUS ("Quem pode, age. Quem não pode, ensina." — George Bernard Shaw)
O professor sob o estigma de guardião da sala de aula, é a autoridade máxima só para manter todos sentados em silêncio. Mas, quanto ao decidir qual conteúdo, quantas avaliações e critérios de confecção de nota é do ditado da coordenadora. Quando o aluno e os pais percebem que o professor é somente um fantoche do sistema, pago para ser engraçado em nome da didática construtivista; saco de pancadas ou vodu de facada, eles querem destruí-lo moralmente também.
Quem de fato é a autoridade na escola? Vendedores de livros e alunos. Porque estes últimos, fingindo que aprendem, ensinam-nos como fingir que ensinamos. É a C.P.I. crônica do professor, revelando os amigos da onça. Assim, por quaisquer rumores, é chamado muitas vezes à sala da diretora. Se se pode humilhar um professor, por que honrá-lo? Todo acordo para mudar a modulação nas suas aulas ou remanejamento para outra unidade escolar tem motivação para a subserviência. Ainda bem, que agora, com o advento das aulas virtuais diminuiram-se os casos de assédio sexual entre professor e alunos. E professores agora têm muitos alunos menores em suas redes sociais, ligam para eles a qualquer hora, conversam, convidando-os para se fazerem presentes na aula, mandam-lhes textos e ilustrações e não são mais tachados de pervertidos. O que houve de verdade? Será que a aprovação automática é positiva, pelo menos, para coibir momentaneamente as afrontas. E o vírus continua melhorando nossa educação, sem ironia nenhuma. (CiFA