Todo mundo deveria ter um tio divertido

"Se eu fosse um folgado, sem trabalho e sem encargos, com tempo livre.

O irresponsável. Também seria divertido e engraçado e melhor confrade".

O pensamento tacanho, deve ser de um cérebro embaçado em que foi gravado que a alegria é companheira íntima, só dos alienados. Que ela e também o riso, não compartilham com o trabalho.

Ledo engano! Como diria o poeta.

Trabalhe, carregue encargos e até responda pelos que precisam de ajuda. Enfim, faça tudo considerado chato que, algumas vezes, o fazem parecer sombrio. Isso não fará de você um "mala", como dizem. É a falta de compartilhar, de ser comum, de ser humano, de gostar da vida, que o faz.

É a aspereza gratuita que expulsa a alegria.

Mande que tudo se dane. Deixe que outros paguem pelos danos, que resolvam... vamos ver como fica? Não adianta! Nada vai mudar. Não trará a alegria que 'te' foge, nem a vontade de brincar se você continuar sovina, de visão convergente, imputando a outrem a ausência do que não encontra.

Os mais divertidos, os risonhos, têm visão múltipla. Sabem das coisas porque compartilham. Não se cometa o sacrilégio de condená-los; farão muita falta. Pois, trazem cores fortes aos sentimentos. Cheiram à felicidade.

Essa é a forma que usam para ajudar. A forma de servir-nos a sua parte.