É verdade que precisamos de educação emocional para lidar com o medo da morte bem como com outros temores. Em tempos de pandemia de coronavírus, parece mesmo inevitável que se sinta medo, ainda mais, quando as notícias nos apontam em riste toda nossa fragilidade e impotência. Há pessoas que chegam a ficar em pânico. O que pode nos subtrair a paz e, até limitar os sonhos e as realizações.
Lembremos, ab initio que medo é algo muito comum e bastante presente na natureza humana, é verdade, que as vezes ele não se revela benéfico. A não ser, quando nos alerta para um perigo e aguça nosso instinto de sobrevivência.
A ausência do medo principalmente oriunda da falta de entendimento sobre as consequências dos atos que crianças pequenas não costumam ser medrosas para muitas coisas perigosas. E, tendem a experimentar o perigo, principalmente, sem supervisão. Um dos bônus da maturidade é poder avaliar adequadamente a dimensão do perigo.
O medo da morte se aguça particularmente diante de catástrofes, pandemias e tantas outras crises mundiais e, podem ser lesivas as pessoas que sofrem de síndrome do pânico ou que têm a tendência ou predisposição desta.
De fato, o medo ainda é um expressivo desafio para a humanidade. E, infelizmente, a maioria das pessoas não gosta de conversar sobre a morte, ou simplesmente, finitude humana. Há diversos tratamentos psicológicos e psiquiátricos destinados a quem tem medo excessivo da morte e, apontam para um público específico que precisa de ajuda para viver de forma saudável. Algumas pessoas recorrem a religião, outros a hipocondria e, outros até para filosofias e rituais.
O medo excessivo pode causar muita frustração e destruição. Precisamos ser racionais, avaliar com calma a situação, as probabilidades e, principalmente, as soluções seguras. O medo da morte é o mais humano e universal de todos os medos.
Segundo o filósofo francês Francis Wolff, a morte é o medo menos político, menos histórico, ainda que não seja independente dos fatos históricos: certos períodos, como o da Idade Média, parecem obcecados pela ideia da morte; outros, como o nosso, parecem sobremaneira preocupados em dissimulá-lo, em uma espécie de pudor hipócrita.
Contemporaneamente parece ser indecente o fato de reconhecermos que sentimos medo de morrer, e foi justamente a partir desse temor qeu todas as maiores religiões e boa parte das obras humanas se edificaram.
Acredita-se que não existe um só homem ou mulher que não sinta tal medo, qualquer que seja sua nacionalidade, cultura, classe social, sexo ou mesmo idade. A própria criança, em verdade, começa um dia pensar na morte, e por vezes, vivencia a morte de parentes próximos e, até, da sua própria morte.
Afirmam alguns, que a criança pensa mais na morte que o adulto ou mesmo idoso. Afinal é, precisa encarar a morte como uma velha companheira com a qual vamos nos acostumando. Seja quem for, todos estão fadados a morrer, somos finitos. Segundo Hegel, o homem deixa de ser animal, justamente quando lembra da morte.
Enquanto os homens em geral se comportam como avestruzes e preferem não pensar nisso, e sim em “divertir-se”, filósofos como Epicuro chamam-lhe a atenção: pensem nisso, pensem em sua própria morte. É um chamado à humildade, um chamado à nossa condição precária e efêmera, ao pó que um dia fomos e ao qual voltaremos. Freud, o “pai” de todos os teóricos da psicologia.
Aliás, Freud advertia que todas as vezes que tentamos representar nossa própria morte, percebemos que assistimos a isso como espectadores, é isso que, no fundo, ninguém acredita na própria morte, ou o que dá no mesmo, no inconsciente, cada um está convencido da própria imortalidade.
Talvez, a crença mítica da imortalidade da alma representa a contrapartida imaginária do fato que o pensamento humano jamais pode se considerar não existente. O desejo de imortalidade reúne todas as suas forças, capazes de construir a resistência à morte e, a ambição de viver para sempre.
A sábia lição deixada por Epicuro, in litteris: "habitua-se a pensar que a morte nada é para nós". O difícil não é saber disso, mas acreditar nisso e viver com isso. O medo é natural.
Precisamos admitir que a morte é fato, é uma certeza. Precisamos entender nosso medo, nossas fragilidades e, enfim, nossa humanidade. Aceite a morte. Para tanto, se precisar de ajuda, não tenha vergonha, procure ajuda. E, viva um dia de cada vez. E, carpe diem.
Em geal o medo possui raízes profundas lá no inconsciente, sendo um sentimento sempre projetado para o futuro e, pode causar sofrimento, principalmente quando não respaldado na realidade, mas apenas dentro de nós mesmos.
O desconhecido pode ser aterrorizante, mas a reflexão é capaz de fazer-nos superar os gatilhos que nos levam ao pânico e ao descontrole. De qualquer forma, há o medo de infligir luto e tristeza aos entes amados e conhecidos. No fundo, o medo não é da morte, e sim, da vida. De não ter tido a oportunidade de viver bem, de ser feliz ou de ter conquistado o ideal ou o suficiente.
A palavra "morte" é vista como sombria e tenebrosa, mas faz parte de todo processo que é viver. Dá conclusão a todos nossos projetos humanos e, encerra nossas relações. Por mais que morte se apresente como um tabu, é relevante tratar do tema mesmo com crianças e adolescentes. Posto que não saibam do assunto e, possuem a visão apenas retratada pelos filmes, romances e desenhos apenas de forma simbólica e metafórica. A maioria das pessoas acreditam que a coragem é o oposto do medo, mas, em verdade é a fé.
A fé na razão, a fé na ciência, a fé em Deus ou deuses, a fé nos afetos e, de deixar uma herança, um legado capaz de munir os que ficaram e, ainda, ensinar o que é indispensável à sobrevivência.
Não obstante as mais afamadas teses espiritualistas ninguém sabe o que acontece após a morte, e muito provavelmente ninguém saberám, mas é possível aliviar o peso da possibilidade da morte, seja a sua própria ou a de terceiros, seja pela religião ou filosofia.
A morte é o ponto final de um ciclo, logo revela que você cumpriu o seu propósito, e impactou a vida de outras pessoas e a trajetória de tantas outras. Ser simplesmente lembrado já é o suficiente para que marque que a sua vida teve significado.
Lembremos, ab initio que medo é algo muito comum e bastante presente na natureza humana, é verdade, que as vezes ele não se revela benéfico. A não ser, quando nos alerta para um perigo e aguça nosso instinto de sobrevivência.
A ausência do medo principalmente oriunda da falta de entendimento sobre as consequências dos atos que crianças pequenas não costumam ser medrosas para muitas coisas perigosas. E, tendem a experimentar o perigo, principalmente, sem supervisão. Um dos bônus da maturidade é poder avaliar adequadamente a dimensão do perigo.
O medo da morte se aguça particularmente diante de catástrofes, pandemias e tantas outras crises mundiais e, podem ser lesivas as pessoas que sofrem de síndrome do pânico ou que têm a tendência ou predisposição desta.
De fato, o medo ainda é um expressivo desafio para a humanidade. E, infelizmente, a maioria das pessoas não gosta de conversar sobre a morte, ou simplesmente, finitude humana. Há diversos tratamentos psicológicos e psiquiátricos destinados a quem tem medo excessivo da morte e, apontam para um público específico que precisa de ajuda para viver de forma saudável. Algumas pessoas recorrem a religião, outros a hipocondria e, outros até para filosofias e rituais.
O medo excessivo pode causar muita frustração e destruição. Precisamos ser racionais, avaliar com calma a situação, as probabilidades e, principalmente, as soluções seguras. O medo da morte é o mais humano e universal de todos os medos.
Segundo o filósofo francês Francis Wolff, a morte é o medo menos político, menos histórico, ainda que não seja independente dos fatos históricos: certos períodos, como o da Idade Média, parecem obcecados pela ideia da morte; outros, como o nosso, parecem sobremaneira preocupados em dissimulá-lo, em uma espécie de pudor hipócrita.
Contemporaneamente parece ser indecente o fato de reconhecermos que sentimos medo de morrer, e foi justamente a partir desse temor qeu todas as maiores religiões e boa parte das obras humanas se edificaram.
Acredita-se que não existe um só homem ou mulher que não sinta tal medo, qualquer que seja sua nacionalidade, cultura, classe social, sexo ou mesmo idade. A própria criança, em verdade, começa um dia pensar na morte, e por vezes, vivencia a morte de parentes próximos e, até, da sua própria morte.
Afirmam alguns, que a criança pensa mais na morte que o adulto ou mesmo idoso. Afinal é, precisa encarar a morte como uma velha companheira com a qual vamos nos acostumando. Seja quem for, todos estão fadados a morrer, somos finitos. Segundo Hegel, o homem deixa de ser animal, justamente quando lembra da morte.
Enquanto os homens em geral se comportam como avestruzes e preferem não pensar nisso, e sim em “divertir-se”, filósofos como Epicuro chamam-lhe a atenção: pensem nisso, pensem em sua própria morte. É um chamado à humildade, um chamado à nossa condição precária e efêmera, ao pó que um dia fomos e ao qual voltaremos. Freud, o “pai” de todos os teóricos da psicologia.
Aliás, Freud advertia que todas as vezes que tentamos representar nossa própria morte, percebemos que assistimos a isso como espectadores, é isso que, no fundo, ninguém acredita na própria morte, ou o que dá no mesmo, no inconsciente, cada um está convencido da própria imortalidade.
Talvez, a crença mítica da imortalidade da alma representa a contrapartida imaginária do fato que o pensamento humano jamais pode se considerar não existente. O desejo de imortalidade reúne todas as suas forças, capazes de construir a resistência à morte e, a ambição de viver para sempre.
A sábia lição deixada por Epicuro, in litteris: "habitua-se a pensar que a morte nada é para nós". O difícil não é saber disso, mas acreditar nisso e viver com isso. O medo é natural.
Precisamos admitir que a morte é fato, é uma certeza. Precisamos entender nosso medo, nossas fragilidades e, enfim, nossa humanidade. Aceite a morte. Para tanto, se precisar de ajuda, não tenha vergonha, procure ajuda. E, viva um dia de cada vez. E, carpe diem.
Em geal o medo possui raízes profundas lá no inconsciente, sendo um sentimento sempre projetado para o futuro e, pode causar sofrimento, principalmente quando não respaldado na realidade, mas apenas dentro de nós mesmos.
O desconhecido pode ser aterrorizante, mas a reflexão é capaz de fazer-nos superar os gatilhos que nos levam ao pânico e ao descontrole. De qualquer forma, há o medo de infligir luto e tristeza aos entes amados e conhecidos. No fundo, o medo não é da morte, e sim, da vida. De não ter tido a oportunidade de viver bem, de ser feliz ou de ter conquistado o ideal ou o suficiente.
A palavra "morte" é vista como sombria e tenebrosa, mas faz parte de todo processo que é viver. Dá conclusão a todos nossos projetos humanos e, encerra nossas relações. Por mais que morte se apresente como um tabu, é relevante tratar do tema mesmo com crianças e adolescentes. Posto que não saibam do assunto e, possuem a visão apenas retratada pelos filmes, romances e desenhos apenas de forma simbólica e metafórica. A maioria das pessoas acreditam que a coragem é o oposto do medo, mas, em verdade é a fé.
A fé na razão, a fé na ciência, a fé em Deus ou deuses, a fé nos afetos e, de deixar uma herança, um legado capaz de munir os que ficaram e, ainda, ensinar o que é indispensável à sobrevivência.
Não obstante as mais afamadas teses espiritualistas ninguém sabe o que acontece após a morte, e muito provavelmente ninguém saberám, mas é possível aliviar o peso da possibilidade da morte, seja a sua própria ou a de terceiros, seja pela religião ou filosofia.
A morte é o ponto final de um ciclo, logo revela que você cumpriu o seu propósito, e impactou a vida de outras pessoas e a trajetória de tantas outras. Ser simplesmente lembrado já é o suficiente para que marque que a sua vida teve significado.