No Engenho Corredor, de Zé Lins
O Governo do Estado tem tido muito do seu governante, vem-lhe a ideia, pronto, logo segue a ação. Foi assim que ele pensou os museus da cidade e do Estado; e também não deixar passar em branco pessoas e vultos que engrandeceram a Cultura, na Paraíba, como está acontecendo com o imortal José Lins do Rego. Havendo o trem nos trilhos, de Cajazeiras às nossas fronteiras, nós viajamos, partindo de qualquer estação, fica mais fácil de participar, se nós nos encontramos dentro dele. E foi assim que, cada um com duas máscaras e spray de álcool, na mão esquerda, Naná Garcez, Claudio Furtado e eu aventuramos sair de casa ou do trabalho em casa para o campo, ontem, e tomarmos café, somente perto da xícara, no Engenho Corredor de Zé Lins do Rego, movidos que fomos pela Comemoração dos 120 anos do escritor e também da sua famosa obra Menino de Engenho.
Foi um dia alegríssimo, com presenças distantes dos prefeitos de Pilar, Benício; de São Miguel de Taipu, Laelson; e o Dr. Lúcio Costa, de Itabaiana. Contei, em voz alta, que depois que comecei a dar os primeiros passos, andei na frente daquele casarão, apanhando cajá, esperando que meu pai Inácio ou minha mãe Lia terminasse a visita aos Lins, que sempre tiveram muito assunto para nos brindar sobre Zé Lins, menino naquele engenho ou adulto, escritor pelas bandas do Rio. Digo essas coisas para que isso aqui não seja uma ata, pretendendo que seja, a estilo dele, uma crônica.
Contudo, deu-se cara de ata, depois das virtuais palavras do Governador João Azevêdo, todo esse ousado esforço foi importante para atiçar a fogueira junina, nesse 03 de junho, do mais do que centenário 2021, no terraço do engenho, exatamente em Pilar, quando e onde nasceu e cresceu o fenomenal vulto paraibano. Depois dos discursos, “vistoriaram-se”, no bom sentido, o alpendre, a sala, os quartos, o lugar da grande mesa, acostada à cozinha de forno de lenha, com passagens para o sítio e para as dependências do engenho, que faziam caminho para o Rio Paraíba, tais quais como eram nos tempos de Zé Lins.
Também foi do seu tempo caminhar a pé pela cidade, o que logo começa, depois de uma estirada de beiço, indo direto ao centro da cidade, direto até o sobrado, que serviu de lugar para receber o imperador Dom Pedro II e a sua corte, enquanto também alojava a oficialidade pilarense. Foi também posteriormente cadeia, aonde, como menino, fugia para ver de perto os presos por trás das grades. E agora, adulto, depois do Engenho e da casa onde nasci, esse nobre topos histórico de Pilar tem sido Memorial e sede da Fundação José Lins do Rego. Um ano cultural tem muito mais dias, mas esse da nossa emotiva e prudente visita deu entusiasmante sustança e registro para caminharmos até o fim do proclamado ano. Há dois orgulhos de ser pilarense. O primeiro é o de ter nascido em Pilar; o segundo, o de ser conterrâneo de José Lins do Rego. Ele, como a sua cidade, é patrimônio paraibano...
O Governo do Estado tem tido muito do seu governante, vem-lhe a ideia, pronto, logo segue a ação. Foi assim que ele pensou os museus da cidade e do Estado; e também não deixar passar em branco pessoas e vultos que engrandeceram a Cultura, na Paraíba, como está acontecendo com o imortal José Lins do Rego. Havendo o trem nos trilhos, de Cajazeiras às nossas fronteiras, nós viajamos, partindo de qualquer estação, fica mais fácil de participar, se nós nos encontramos dentro dele. E foi assim que, cada um com duas máscaras e spray de álcool, na mão esquerda, Naná Garcez, Claudio Furtado e eu aventuramos sair de casa ou do trabalho em casa para o campo, ontem, e tomarmos café, somente perto da xícara, no Engenho Corredor de Zé Lins do Rego, movidos que fomos pela Comemoração dos 120 anos do escritor e também da sua famosa obra Menino de Engenho.
Foi um dia alegríssimo, com presenças distantes dos prefeitos de Pilar, Benício; de São Miguel de Taipu, Laelson; e o Dr. Lúcio Costa, de Itabaiana. Contei, em voz alta, que depois que comecei a dar os primeiros passos, andei na frente daquele casarão, apanhando cajá, esperando que meu pai Inácio ou minha mãe Lia terminasse a visita aos Lins, que sempre tiveram muito assunto para nos brindar sobre Zé Lins, menino naquele engenho ou adulto, escritor pelas bandas do Rio. Digo essas coisas para que isso aqui não seja uma ata, pretendendo que seja, a estilo dele, uma crônica.
Contudo, deu-se cara de ata, depois das virtuais palavras do Governador João Azevêdo, todo esse ousado esforço foi importante para atiçar a fogueira junina, nesse 03 de junho, do mais do que centenário 2021, no terraço do engenho, exatamente em Pilar, quando e onde nasceu e cresceu o fenomenal vulto paraibano. Depois dos discursos, “vistoriaram-se”, no bom sentido, o alpendre, a sala, os quartos, o lugar da grande mesa, acostada à cozinha de forno de lenha, com passagens para o sítio e para as dependências do engenho, que faziam caminho para o Rio Paraíba, tais quais como eram nos tempos de Zé Lins.
Também foi do seu tempo caminhar a pé pela cidade, o que logo começa, depois de uma estirada de beiço, indo direto ao centro da cidade, direto até o sobrado, que serviu de lugar para receber o imperador Dom Pedro II e a sua corte, enquanto também alojava a oficialidade pilarense. Foi também posteriormente cadeia, aonde, como menino, fugia para ver de perto os presos por trás das grades. E agora, adulto, depois do Engenho e da casa onde nasci, esse nobre topos histórico de Pilar tem sido Memorial e sede da Fundação José Lins do Rego. Um ano cultural tem muito mais dias, mas esse da nossa emotiva e prudente visita deu entusiasmante sustança e registro para caminharmos até o fim do proclamado ano. Há dois orgulhos de ser pilarense. O primeiro é o de ter nascido em Pilar; o segundo, o de ser conterrâneo de José Lins do Rego. Ele, como a sua cidade, é patrimônio paraibano...