SE NÃO TEM REMÉDIO...
Um dia desses levei uma inquietação minha pra uma amigo que é psicólogo e a resposta que tive me fez lembrar daquele famoso dito popular: “Se não tem remédio, remediado está”.
É claro que conheço esse meu problema, mas ter uma afirmativa de alguém especialista no comportamento humano parece que era uma necessidade que eu nutria.
Eu entendo um pouco de música e gostaria demais de ser um excelente instrumentista, toco violão mas sou mais ou menos, toco flauta mas está largada pra lá, fiz licenciatura em música, sou professor adoro harmonia, fazer arranjos. Sou metido em ser compositor, componho músicas populares e eruditas, adoro as eruditas e gostaria de ser maestro, gosto das populares e gostaria também de entender e me sair bem em todos os ritmos. Gosto muito de cantar, mas estou longe de ser um cantor dos bons.
Acontece que o meu dilema não se refere somente à música, eu gosto de fazer outras coisas, e gosto bastante na verdade.
Descobri que podia escrever e isso me dá muita alegria, mas como ser um bom escritor sem ser um bom leitor, sem conhecer bem a gramática, sem saber as regras da escrita?
Abortei um plano que cheguei a dar início, ser roteirista e fazer os roteiros dos contos que escrevi. O cinema terá uma perda incalculável com essa minha desistência (rindo muito por dentro).
Sou ainda um desses conserta tudo e agricultor de um minifúndio, se bem que microfúndio talvez fosse mais verdadeiro.
O meu amigo psicólogo me disse o que eu na verdade já esperava: “você precisa fazer escolhas, não é possível ter de tudo ou ser tudo, vai ter que optar por alguma coisa e largar as outras se quiser de fato ser bom em alguma delas”.
Nem precisei pensar direito, prefiro ser mais ou menos em um monte de coisas que faço do que deixar de fazer coisas que gosto muito.
Então vai ser sempre assim, vou melhorando devagar eu sei, mas meus escritos serão sempre mais ou menos, minhas composições também. Meu violão vai continuar precário, minhas leituras escassas, minha gramática e suas regras não vou me preocupar.
No Recanto eu gostaria de ler e comentar cem vezes mais do que tenho feito, mas a minha realidade não deixa. Os amigos eu gostaria de cativar muitos mais e conseguir manter os que já tenho. Sinto saudades de cada um que não volta ou demora a voltar.
Se pra minha doença não tem remédio, então estou “curado”!
Um dia desses levei uma inquietação minha pra uma amigo que é psicólogo e a resposta que tive me fez lembrar daquele famoso dito popular: “Se não tem remédio, remediado está”.
É claro que conheço esse meu problema, mas ter uma afirmativa de alguém especialista no comportamento humano parece que era uma necessidade que eu nutria.
Eu entendo um pouco de música e gostaria demais de ser um excelente instrumentista, toco violão mas sou mais ou menos, toco flauta mas está largada pra lá, fiz licenciatura em música, sou professor adoro harmonia, fazer arranjos. Sou metido em ser compositor, componho músicas populares e eruditas, adoro as eruditas e gostaria de ser maestro, gosto das populares e gostaria também de entender e me sair bem em todos os ritmos. Gosto muito de cantar, mas estou longe de ser um cantor dos bons.
Acontece que o meu dilema não se refere somente à música, eu gosto de fazer outras coisas, e gosto bastante na verdade.
Descobri que podia escrever e isso me dá muita alegria, mas como ser um bom escritor sem ser um bom leitor, sem conhecer bem a gramática, sem saber as regras da escrita?
Abortei um plano que cheguei a dar início, ser roteirista e fazer os roteiros dos contos que escrevi. O cinema terá uma perda incalculável com essa minha desistência (rindo muito por dentro).
Sou ainda um desses conserta tudo e agricultor de um minifúndio, se bem que microfúndio talvez fosse mais verdadeiro.
O meu amigo psicólogo me disse o que eu na verdade já esperava: “você precisa fazer escolhas, não é possível ter de tudo ou ser tudo, vai ter que optar por alguma coisa e largar as outras se quiser de fato ser bom em alguma delas”.
Nem precisei pensar direito, prefiro ser mais ou menos em um monte de coisas que faço do que deixar de fazer coisas que gosto muito.
Então vai ser sempre assim, vou melhorando devagar eu sei, mas meus escritos serão sempre mais ou menos, minhas composições também. Meu violão vai continuar precário, minhas leituras escassas, minha gramática e suas regras não vou me preocupar.
No Recanto eu gostaria de ler e comentar cem vezes mais do que tenho feito, mas a minha realidade não deixa. Os amigos eu gostaria de cativar muitos mais e conseguir manter os que já tenho. Sinto saudades de cada um que não volta ou demora a voltar.
Se pra minha doença não tem remédio, então estou “curado”!