GEOPOLÍTICA HISTÓRICA BRASILEIRA

GEOPOLÍTICA HISTÓRICA BRASILEIRA

Diz o ditado que “quem não conhece a história de sua pátria não tem memória”! Então vamos rememorizar um pouco dos momentos dessa história plena de fatos que nesta Terra de Santa Cruz aconteceu por muitos anos atrás e quase sempre explicam os as razões do contexto atual desta nação.

Nos tempos da colonização pelos portugueses diversos entraves políticos manipularam o domínio por estrangeiros. Holandeses e Franceses, além de algum interesse da Inglaterra andou por aqui demarcando os seus territórios.

Nos meados do ano de 1912 as invasões holandesas e francesas em Pernambuco, Bahia, etc... por toda a região Norte e Nordeste.

A França foi o primeiro reino europeu que contestou o Tratado de Tordesilhas firmado entre Portugal e Espanha (1494) que dividiu a terra descoberta. Os franceses fundaram a França Antártica na Baia de Guanabara no atual estado do Rio de Janeiro. Lá construíram uma sociedade com influências protestantes.

Nesse contexto os franceses firmaram alianças com os povos indígenas conhecido TAMOIOS (tupinambás, tupiniquins, goitacás, entre outros), que deu origem à Confederação dos Tamoios com o objetivo de incitá-los a derrotar os colonizadores portugueses. No ano de 1567 os portugueses derrotaram os franceses que foram expulsos do território colonial.

Por vezes, outras potências europeias – tais como França, Inglaterra e, particularmente, a Holanda – buscaram contestar os domínios lusitanos e castelhanos sobre o Novo Mundo.

Para entendermos a vinda dos holandeses para o Brasil, devemos estudar a unificação de Portugal e Espanha no período de 1580 e 1640, pois esses fatos estão relacionados.

Apesar dos problemas políticos e militares por ela enfrentados, a Holanda experimentou, ao longo do século XVI, um extraordinário desenvolvimento econômico e crescimento financeiro, tornando-se a maior potência marítima, mercantil e financeira do continente europeu.

Em 1601, a guerra entre Espanha e os Portugueses foi retomada. Imediatamente, a Espanha determinou a expulsão dos comerciantes holandeses das áreas coloniais lusitanas e passou, de maneira efetiva, a embargar a entrada de navios holandeses em portos ibéricos. Tais medidas, além de abalarem a economia portuguesa, expulsavam os capitais e empresários holandeses do lucrativo negócio açucareiro brasileiro, em grande parte por eles implantado.

A geopolítica é uma notável área do saber que floresceu da intersecção da geografia com a história, a ciência política, a estratégia e a segurança & defesa nacional, e sua longa e tumultuada trajetória tem sido a seu modo a expressão de importantes transformações do Estado Moderno e das relações internacionais.

No Brasil, durante a transição do Império para a República firmou-se uma série de tratados de limites fronteiriços, em sua maioria na região amazônica. Tais processos contribuíram para forjar uma ideia do novo mapa do Brasil. Confins e fronteiras indivisas, índios e trabalhadores passam então a integrar um território estatizado e intensifica-se o seu processo de nacionalização. Neste sentido, a República estabelece novas políticas de colonização e conquista do território. A partir da imprensa nacional e do relato de diferentes profissionais da administração estatal forja-se uma primeira compreensão sobre os confins que permeiam o imaginário do “centro” do país e impulsionam novas formas de apreensão do país – Brasil. Este trabalho relaciona como tais mudanças são incorporadas no sistema escolar através da edição de livros didáticos ilustrados e constata - a partir do tema da nova configuração do país, a função do ensino da geografia enquanto disciplina fundamental na formação da ideologia nacional e da diferenciação interna no continente sul-americano.

O texto tenta mostrar a importância do Fascismo de Mussolini na formação e construção da ideologia integralista, assim como na formação de sua base social. Nesse sentido, o texto foca com especial ênfase a questão dos brasileiros filhos de italianos, público privilegiado tanto da propaganda fascista como da integralista.

As primeiras notas sobre a formação da AIB – Ação Intregralista Brasileira foram enviadas a Roma pelo cônsul de São Paulo, Serafino Mazzolini, em 1931. Mazzolini foi transferido, porém, para Montevidéu em 1932, e os cônsules e embaixadores subseqüentes (até 1936) só fizeram análises superficiais sobre o Integralismo. Tais análises preocupavam-se, principalmente, em identificar os pontos comuns da ação dos integralistas com a do Fascismo italiano e escondiam várias preocupações: o nacionalismo integralista, que parecia ser uma fonte de conflito com a Itália; a crescente influência nazista no movimento e conseqüente perda de prestigio do Fascismo, etc.

A partir de 1936, a atitude italiana diante da AIB mudou e esta passou a ser vista como movimento de importância e analisada com maior positividade. Tal mudança de política foi devida ao evidente crescimento do poder político do Integralismo, maior atenção do governo italiano e a agudeza e capacidade de observação do encarregado de negócios italiano Menzinger, que tomou conta dos assuntos da Embaixada a partir de meados de 1936.

A embaixada do Rio de Janeiro, através do embaixador italiano Menzinger propôs ajudar o Integralismo através de subsídios e da transferência do apoio dos ítalo-brasileiros sob a influência de Roma para o movimento. O Ministro Italiano Affari Esteri aceitou as propostas de Menzinger e resolveu acreditar nas informações colhidas de que a Ação Integralista estava tendo penetração real na sociedade brasileira, e de que se poderia tirar o movimento da órbita nazista para a fascista.

Os integralistas tentaram dar um golpe de Estado (quando pediram, aliás, ajuda italiana para o mesmo e asilo político quando ele falhou) e foram dispersos e reprimidos pelo governo. Um fim melancólico para uma relação que, apesar de tudo, foi amigável a maior parte do tempo.

Após a instauração do Estado Novo, porém, a Itália desestimulou os integralistas a lutar contra Vargas, instando-os a colaborar com o novo regime. Não é de estranhar essa mudança de atitude italiana: o novo governo era simpático a Roma; Vargas tinha, nos altos círculos fascistas, um juízo mais alto do que Plínio Salgado, e o Brasil, sob o Estado Novo varguista, parecia se fascistizar com rapidez. Razão para o afastamento do governo italiano da AIB, recusa de fornecimento de armas e cancelamento dos subsídios financeiros em 1938.

A Revolta dos 18 do forte no ano de 1922 foi realizada por tenentes aquartelados no Rio de Janeiro, em 1922, que se revoltaram e pediam maior participação política dos oficiais do Exército, tal qual pregava o tenentismo. Terminaram presos e fuzilados.

O tenentismo foi um movimento político e militar realizado por jovens oficiais brasileiros durante o período da Primeira República. Esse corpo de oficiais era composto em geral por tenentes e capitães que estavam insatisfeitos com o sistema político brasileiro, sobretudo com as práticas do jogo político imposto pelas oligarquias. O surgimento do tenentismo na década de 1920 contribuiu para a desestabilização da ordem política existente na Primeira República. O surgimento desse movimento remonta à campanha eleitoral das eleições de 1922. Nessas eleições, a oligarquia paulista e mineira lançou Artur Bernardes como candidato a presidente e enfrentou a concorrência de Nilo Peçanha, apoiado pelas oligarquias de Rio Grande do Sul, Pernambuco, Bahia e Rio de Janeiro.

Os tenentes rebelados em Copacabana queriam recuperar a honra dos militares, alegando que eram reprimidos pelo governo de Artur Bernardes. Durante essa revolta, os tenentes ficaram cercados no Forte de Copacabana e, em certo momento, 18 oficiais, em um ato de desespero, resolveram marchar pela avenida Atlântica na direção das tropas do governo. Somente dois oficiais dos dezoito sobreviveram: Siqueira Campos e Eduardo Gomes.

Depois desse episódio, o ímpeto da revolta espalhou-se por outros oficiais em diferentes partes do Brasil. Houve rebeliões tenentistas em Manaus, em 1924, que ficaram conhecidas como Comuna de Manaus. Houve também a Revolução Paulista de 1924, que posteriormente deu início à Coluna Costa-Prestes, quando as tropas tenentistas lideradas por Miguel Costa uniram-se com os tenentistas liderados por Luís Carlos Prestes.

A Coluna Costa-Prestes surgiu em 1925 e foi considerada o maior movimento tenentista do período. Os oficiais liderados por Miguel Costa e Luís Carlos Prestes marcharam no interior do Brasil durante mais de dois anos, lutando contra as tropas do presidente Artur Bernardes. Ao todo, a Coluna Costa-Prestes marchou por 25.000 quilômetros e cruzou doze estados. O movimento encerrou-se em 1927, quando se exilaram na Bolívia. Eles eram absolutamente contrários às práticas políticas do período da Primeira República. Assim, eles lutavam contra o poder das oligarquias, sobretudo no interior do Brasil, onde as desigualdades sociais manifestavam-se de maneira mais acentuada. Eles eram absolutamente contrários às práticas políticas do período da Primeira República. Assim, eles lutavam contra o poder das oligarquias, sobretudo no interior do Brasil, onde as desigualdades sociais manifestavam-se de maneira mais acentuada.

1959 – Revolução numa ilha. O “perigo comunista” volta a ganhar destaque em 1959, quando uma revolução conduz Fidel Castro ao comando de Cuba. A ascensão de Fidel no Caribe traz o comunismo, antes só...

Na madrugada de 31 de março para 1º de abril, uma rebelião contra o governo começa em Minas Gerais. Entre os líderes do movimento, destacam-se o governador mineiro Magalhães Pinto e o marechal Castelo Branco.

A verdade dos fatos vem sendo distorcida por uma parcela de intelectuais que reescrevem a história, falsificada a seu talante2 . O revanchismo, nesse caso, constitui-se em uma arma na mão de assaltantes, sequestradores, terroristas, desertores, agora, regiamente abonados.

Para explicar a nova situação política que o país atravessava pensavam o governo de João Goulart ligado aos comunistas e, por sua vez, perigoso à nação brasileira. Para alguns, o governo Jango estava disposto a implantar uma República Sindicalista na América do Sul, para outros, João Goulart estava à mercê dos comunistas que, infiltrados em seu governo, estavam prestes a dar andamento a uma revolução “vermelha” no Brasil.

Bem, finalizando esta retrospectiva geopolítica da história brasileira, nosso texto desagua nestes dias atuais com uma gigantesca onda de falta de ética e de cidadania por parte das Instituições políticas. O Brasil adotou como prática do “levar vantagens” o veneno da corrupção, da violência, das drogas, da hipocrisia, da desagregação familiar, da falta de crença em Deus, e tudo isso, por mais paradoxal que possa aparecer, veio a onda infame e demoníaca da PANDEMIA do COVID 19, para testar nossa capacidades de lutarmos, e enfrentarmos com denodo, tudo o mais que estão querendo nos impor e que vão contra mãr da nossa cidadania, civismo o e patriotismo!

Jose Alfredo Evangelista – jornalista

Pesquisas da Internet.

Jose Alfredo
Enviado por Jose Alfredo em 27/05/2021
Reeditado em 27/05/2021
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