Se ela for anela e se
O carinho dela com os animais. Tinha doze anos e queria ser bióloga de formada numa faculdade pública. E teve vinte animais de estimação em seu quarto e quintal e lar. Tinha o nome de Genoveva e se apaixonara pelo professor de química na universidade. E ele a rejeitava e ela queria ser namorada dele. Com vinte e sete anos se formou e fez pós-graduação em biologia animal e vegetal. E o professor dela começou de tanto ela insistir a se bem gostar dela. Na época ele tinha trinta e nove anos e ele ficou com ela quatro vezes. E num dia de domingo ele estava levando bombons e flores para a amada quando foi atropelado por um carro a oitenta quilômetros por hora e morreu na fila do hospital. E Genoveva chorou a morte do amado e ia contar que queria ter tido um filho dele. E chorou a partida dele por dois meses chorando sem parar. E os pais da menina mulher falaram a ela: vá ser feliz e esqueça ele. E Genoveva foi fiel a esse amor até morrer mesmo sabendo que não poderia mais beijar aqueles lábios pressurosos e cheios de amor e prosa. Desde que ela a Genoveva começou a escrever sonetos e poesias e amor frondosos em cada novo baluarte. Se ela for anela e se faz o amor acontecer. E cada momento Genoveva virou musicista e tocava teclado e violão sozinha querendo e compartilhar seu mundo com a gente. Desde que o coração dela a Genoveva batia mais forte o semblante e de se bem viver enraizava e dentro o ser dela. E sexo ela somente fez quatro vezes na vida até perder seu namorado o professor de nome Joaquim um homem bom e honesto. Ele tinha tez morena, um metro e setenta de altura, calçava trinta e nove e comprou uma casa para ela deixada em testamentos antes e ela o perder. E Joaquim antes de fazer amor com essa aluna também era virgem e também virginiano de signo. E os pais de Joaquim entregaram a ela o anel de noivado que ele mandara fazer dois meses antes e de ele perecer. E Genoveva não se casou mais e adotou um menino como amor ao namorado já falecido. Genoveva vive ainda e tem cento e doze anos ela. Já faz décadas que Joaquim morreu e seus pais também. E o filho adotado de Genoveva se chama Eustáquio hoje com sessenta anos o bom rapaz e homem. E cada dia Genoveva vive num asilo para doentes e idosos e lê um jornal por dia e escreve sonetos e rimas boas e leves. Desde que Joaquim morreu ela o enterrou num cemitério particular com os seguintes dizeres: foi pai e amor sem limites e merece estar no céu para amor e glória. Foi feita uma placa em bronze com cobre até hoje cuidados e bem preservados pelo coveiro que cuida daquela cova impar. Genoveva morreu em um ano de pazes e lugares frondosos. Com mais de cem anos ela morreu e foi enterrada ao lado do bom marido. Já o filho adotado viveu oitenta e nove anos recorrentes. Desde que Genoveva foi embora para Minas o amor dos três prevaleceu em momentos de paz e glória sensatas. Cada dia Genoveva escrevia poesias de autoajuda e queria ser simples e muito ser felizarda.