A PIPA ESTÁ NO AR? NÃO. CORTARAM-NA.

Uma família estava reunida comemorando o domingo das mães. Algo muito comum em quase todos os lares do mundo. Churrasquinho vai e vem sempre bem acompanhado de várias outras iguarias, assim também uma boa música para animar mais o ambiente. Tudo ocorrendo em perfeita harmonia. Que bonito! Que legal! Até que, do local onde o pessoal estava reunido, por exemplo, como se fosse sobre a laje de uma casa, eis uma linha de pipa surgiu dando sopa sobrevoando gratuitamente o local, como se dissesse: “quem me pega, quem me pega?”; então uma pessoa muito esperta ali presente, num ato rápido e firme segurou-a com muito cuidado por causa do cortante perigoso e vibrou, chamando a atenção dos presentes.

-“Uau, um pipa agora de presente das mães?” - alegrou um.

- “Não estou vendo pipa nenhum, só a linha” - zombou outro.

- “Você está duvidando? Precisa é usar óculos”. “Olha para o alto e veja quem está ali bailando no ar preso por esta linha que estou segurando!”.

- “Realmente, bom proveito e diversão!”.

E a comemoração continuou dentro do normal e de vez em quando alguém sempre admirando a beleza daquela cena da (o) pipa tão longínqua no firmamento límpido daquele domingo maravilhoso. Coincidentemente, quando o dono da casa, que naquele momento começava a recolher aquele brinquedo que inclusive nem lhe pertencia de verdade, pois lhe foi “mandado”, eis que sentiu perder a pressão de antes e quando olhou pro alto a pipa tão maravilhosa, cobiçada, admirada por todos escafedeu-se caindo lentamente noutras plagas daquela vizinhança. Ou seja, alguém num ato ardil que faz parte da brincadeira conseguiu acabar com aquela brincadeira e admiração fugaz. E ficou aquela história: “Foi lindo e maravilhoso enquanto durou o espetáculo”. De lembrança mesmo só ficou uma boa parte da linha no carretel para, posteriormente, ser usada noutro (a) pipa. Sabe lá quando!