Marrom e Teresa
ONTEM, dia das mães,pensei muito em minha saudosa mãe, Dona Maria Almira Ferraz Pôrto. Infelizmente não pude degustar uma dobradinha, iguaria que ela fazia sempre no dias das mães. Tive que me contentar com o almoço pedido por filhas e netos para homenagear minha esposa. Uma carne de sole um galeto nos trinques. Comi, claro, mas, confesso, senti o gosto da dobradinha de mãe. Juro.
Não escrevi ontem, nem li, apenas ouvi musica e assisti a filmes pela tevê. E às oito e meia da noite, depois de tomar uma lapada de cachaça, derramando a porção do santo, fui com a esposa assistir pela TNT ao especial e Alcione (a Marrom) com a participação de da grande sambista Teresa Cristina. Minha mãe adorava a Marrom. Meu saudoso pai também.E eu e minha esposa continuamos fãs da cantora. É unanimidade na família.
É interessante como alguém consegue permanecer com a mesma voz, o mesmo carisma, a mesma performance arretada. Lembrei várias de músicas antigas, que embalaram alguns dos meus porres. Mas marejei os olhos quando a Marrom cantou com Teresa uma música que adoro: Pode Esperar (Nada como um dia atrás do ouro...). Mas derramei mesmo lágrimas quando Teresa Cristina cantou sozinha "Cajueiro Velho), uma das primeiras músicas cantadas pela Marrom. Com Teresa, criam, ficou ainda mais bonito.Vou confessar:me sinto um cajueiro velho:"Cajueiro velho vergado e sem folhas...". Marrom é arretada, mas Teresa Cristina é mesmo a melhor sambista do país.Inté.