PURA IGNOMÍNIA

segunda-feira, 10 de maio de 2021

Não sei se acontece com todo mundo, mas vez em quando uma verve filosófica desperta meu íntimo e daí a expresso, criando uma citação. É claro que não irei arvorar-me nisso, mas de tudo o que ouvi, vi, li e vivi até hoje, cheguei a uma simples conclusão: tudo já se pensou, falou e escreveu; só falta fazer.

Também é óbvio que o ser humano já fez muito. Mas, infelizmente, não o colocou no grau de suficiência, porque ainda há muitas pendências no mundo e em nossas vidas. E nesta época atual, mas já vindo de algum tempo atrás, as coisas têm se degringolado de uma forma que até podemos classificar como infeliz.

Um fato marcante foi o grau de esfriamento fraternal perpetrado por grande parte da humanidade, a ponto de tornar a vida humana um item sem nenhum valor, como podemos constatar nesses nossos dias. Anda morrendo muita gente sob a violência do cotidiano. E isso reflete na vida de todos de uma forma absurda e absoluta. Pra pior, diga-se de passagem.

E tudo está tão nítido e claro para todos porque as mídias informativas mostram tal estágio de descontrole. Mesmo assim ninguém anda se preocupando com isso. Pelo menos é o que se observa. Então, os acontecimentos se dão sem a menor cerimônia. E nem se precisa citar as guerras espalhadas pelo mundo. O simples cotidiano, em qualquer lugar, já define a situação estapafúrdia em que estamos vivendo. Ou sobrevivendo, tanto faz.

Mas por que o ser humano escolheu esse caminho? Fazer o mal de forma simples e natural? Quem toma conhecimento do que ocorre em nosso dia a dia, só pode ter uma certeza: só se pratica o mal no mundo. É quase que uma perversidade crônica. Ou seria intrínseca?

Até mesmo o surgimento do vírus maligno que anda nos estremecendo, dizem por aí que foi premeditadamente criado em laboratório e lançado ao ar para matar pessoas. E está fazendo isso. E mesmo que não seja verdade, não será uma simples ilação acreditar que sim.

Quisera que um raio fulgaz atingisse a humanidade e apagasse em todos o grau de beligerância e estupidez que possuem, fazendo-os perceber a luz da vida. E que a partir daí tudo entrasse num rumo único de correção e respeito, transformando-nos em seres realmente inteligentes para não fazer mal a nós mesmos.

Não é uma simples narrativa ouvir a respeito do fim do planeta e da vida nele. Diante de tudo o que estamos criando, ele não deve estar tão distante de acontecer. Talvez até já não haja tempo de reverter tal caso. Uma pena.