Minha querida mãe foi a mulher mais extraordinária, sábia e admirável que pude conhecer. Que bênção e felicidade a minha, por ter tido essa mulher como mãe. Uma guerreira, trabalhadora incansável, desbravadora de tantos caminhos difíceis, exemplo de amor, abnegação, humildade, bondade e beleza interior. Um ser iluminado. Veio com a missão de ser a melhor mãe do mundo, e cumpriu perfeitamente. Colocando nesta terra, os frutos de seu amor; gerados em seu ventre, eu e mais cinco irmãos. Mesmo com as dificuldades de outrora, humildemente, todos fomos educados e orientados com muito carinho e dignidade, e, encaminhados por ela (não desmerecendo o apoio irrestrito de meu pai) para a vida.
Partiu há quinze anos para a espiritualidade, onde está cumprindo sua nova missão. Assim creio. Porque a vida continua, embora em outro plano. Posso sentir sua presença tão real, mas não consigo enxergá-la, tocá-la, dialogarmos como antigamente; éramos além de mãe e filha, ótimas amigas; contava-lhe todos os meus segredos, minhas alegrias, meus medos, minhas angústias, meus sonhos... nunca recebi uma repreensão, uma negativa. Ao contrário, recebia incentivo, força, amor. Não havia distinção no tratamento para com os meus irmãos, todos eram cuidados com o mesmo amor. Ela tinha o dom de amparar, acolher, ouvir. Não somente no seio familiar, mas qualquer pessoa que precisasse, que cruzasse seu caminho.
Deixou-me as lembranças mais suaves - dos seus beijos, seus abraços, seu apoio incondicional em todos os momentos. Quanta saudade de seus afagos e de suas surpresas amoráveis (Adorava me presentear com uma rosa branca). Como sinto saudade de sua presença física, de sua luz, mesmo sabendo que o amor é indestrutível e perdura além do tempo e dos mundos que habitemos.
Enfim, o modelo especial de mulher e mãe que tento copiar, mas, tenho convicção que ainda estou bem distante, diante de minhas imperfeições, que vou burilando lentamente ao longo dessa jornada.
Homenagem a minha amada Mãe – Raimunda Fernandes (in memoriam) – e através dela, homenageio a todas as mães amadas de nosso planeta.
Partiu há quinze anos para a espiritualidade, onde está cumprindo sua nova missão. Assim creio. Porque a vida continua, embora em outro plano. Posso sentir sua presença tão real, mas não consigo enxergá-la, tocá-la, dialogarmos como antigamente; éramos além de mãe e filha, ótimas amigas; contava-lhe todos os meus segredos, minhas alegrias, meus medos, minhas angústias, meus sonhos... nunca recebi uma repreensão, uma negativa. Ao contrário, recebia incentivo, força, amor. Não havia distinção no tratamento para com os meus irmãos, todos eram cuidados com o mesmo amor. Ela tinha o dom de amparar, acolher, ouvir. Não somente no seio familiar, mas qualquer pessoa que precisasse, que cruzasse seu caminho.
Deixou-me as lembranças mais suaves - dos seus beijos, seus abraços, seu apoio incondicional em todos os momentos. Quanta saudade de seus afagos e de suas surpresas amoráveis (Adorava me presentear com uma rosa branca). Como sinto saudade de sua presença física, de sua luz, mesmo sabendo que o amor é indestrutível e perdura além do tempo e dos mundos que habitemos.
Enfim, o modelo especial de mulher e mãe que tento copiar, mas, tenho convicção que ainda estou bem distante, diante de minhas imperfeições, que vou burilando lentamente ao longo dessa jornada.
Homenagem a minha amada Mãe – Raimunda Fernandes (in memoriam) – e através dela, homenageio a todas as mães amadas de nosso planeta.