Sejamos solidários.
A vida seguia seu curso natural até que surgiu a pandemia, lá do outro lado do planeta, na China. No início alguns de nós pensou assim: não vai chegar em mim, não tem motivo pra isso.
Sem conhecer o vírus, a sua forma de contagio nem o modo de transmissão, ignoramos as advertências, todas, e menosprezamos as notícias na televisão.
Era obrigatório viver intensamente, se possível. Sempre foi assim! E aí, da noite pro dia, sem mais nem porquê, deparamo-nos com o ser maligno diante do nosso próprio nariz.
Enternecido ficamos, pelo infortúnio dos que partiram sem razão.
Aos que podem e continuam acatando a recomendação, de manter o isolamento social e usar a máscara, para estes não há o que temer, estão livres do contágio e a salvo do organismo malsão.
Muitos de nós, em contrapartida, não tivemos a mesma sorte e perdemos nosso emprego, sofremos ordem de despejo e ficamos sem ter o que comer. Sem renda, sem moradia e sem o menor sentido, agora vivemos abrigados embaixo do viaduto com o estômago vazio; a esperança é o único alimento que temos para almoçar e também para jantar. Cafezinho! Nem pensar!
Nossa gratidão a toda alma generosa que surge oferecendo um prato de comida.
Enquanto isso, na luta pela vida devemos seguir os conselhos do nosso bem-aventurado Ministério da Saúde: vacina sim! E até que nos apliquem o imunizante, fica o aviso a todos que puderem e tiverem condição: mantenha o isolamento social e use a máscara corretamente; e pra terminar: sejamos solidários, vamos ajudar os quem tem fome.