De repente...
De repente hoje já é ontem e o amanhã já chegou.
De repente os tons do céu se ( con) fundem entre amanhecer e tornar a entardecer.
De repente o aconchego e a alegria da casa dos avós já é saudade permeada de tons já desbotados da memória .
De repente olhamos para o futuro que seria distante e ele está bem ali na nossa frente a poucos passos dos ponteiros inquietos dos dias.
De repente a vida que tínhamos" toda pela frente" , já não parece tão plena assim, talvez fragmentos do que nos falte na agenda Divina.
Como na linda música Poema composta por Frejat e Cazuza e impecavelmente interpretada por Ney Matogrosso " de repente, a gente vê que perdeu ou está perdendo alguma coisa morna e ingênua, que vai ficando no caminho que é escuro e frio, mas também é bonito porque é iluminado pela beleza do que aconteceu há minutos atrás".
De repente, não mais que de repente ...