A arte de ser trouxa
Ser trouxa, pense numa coisa que eu domino, isso desde os meus 13 anos, época de adolescente, primeira paixão etc e tal, lá vai eu me apaixonar pelo meu vizinho, feiinho, todo desengonçado, mas lá estava eu com minhas cartinhas apaixonadas escritas a mão, entregava aos amigos dele, nunca tive coragem de entregar diretamente a ele, mas enfim, no outro dia quando passava pela rua vindo da escola era aquela atração, eu, a chacota claro, mas eu num tava nem aí, adorava, eu nem sabia, mas já tinha o dom da "trouxisse".
Aí o tempo vai passando, outros amores vem e vão e os vexames também claro, porque a pessoa quando nasce trouxa, ela não deixa de ser trouxa com as experiências, muito pelo contrário, vai só aprimorando, avançando o nível de "trouxisse", mas aí você vai criando outra coisa ao mesmo tempo, que é o trauma, aí vem outro dilema: Como conciliar as duas coisas? O dom de ser trouxa e os traumas das experiências de ser trouxa? Fica aí o questionamento, alguém pode me dá uma luz, uma dica pelo menos, não prometo seguir mas vai que, né?!