Despedidas

Eu me joguei. Me diverti muito. Dancei, sorri, chorei e ouvi muitas conversas enebriadas pelo álcool. A companhia de 20 brothers e systers que iam diminuindo a cada semana. Cada ‘show’ especial. Para mim, foi único "Os Barões da Pisadinha" e " Pablo Vittar". As tretas foram sensacionais. Muita adrenalina em cada momento de brigas e paranoias dos participantes.

Eu não conseguia parar de assistir conversas sem sentido e às vezes reflexivas e instrutivas. Karol Conká e Arcrebiano, horas de bate papo sem parar. Lumena e Lucas Penteado. As madrugadas em especial me fizeram ficar se olhos arregalados, com uma atenção que nem eu imaginava que eu teria por um programa. Dei uma pausa nas séries, nos filmes, no futebol e nos amores e mergulhei com tudo nessa aventura perturbadora.

A realidade paralela que ninguém quer ver e também ninguém que largar. Quem gosta vira fandoom, quem não gosta fala só por recalque. Olhar para trás e ver quanto aprendemos com um simples programa feito de várias pessoas comuna e famosas é assustador e revelador. Somos feitos de fragilidades, crenças e um simples olhar diferente pode recomeçar uma trajetória.

Terminar o BIG 21 me traz um breve aperto no peito. Esse mergulhei de cara. E sem medo de amar os participantes. Torci para o Fiuk desde o começo. Depois criei empatia pelo Gil e Juliete e até Sarah. Torcia muito pelo Lucas Penteado. Mas o que mais me cativou foi a Carla Diaz. Ela sim, foi injustiçada pelo público aqui fora. Que passou a mão na cabeça do Arthur e seguiu ele. Quase ele vai à final.

E achei ruim a participação da Karol Conká. Mas também não gostei desse cancelamento do Brasil em relação a ela. Deveríamos ver mais sua trajetória e dar a chance dela se reconstruir.

Agora tá acabando e a vida segue em breve sussurros de questionamentos e decisões.

Carlos Emanuel
Enviado por Carlos Emanuel em 02/05/2021
Reeditado em 02/05/2021
Código do texto: T7246117
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