É lá por Luanda?
As finúrias das nossas desgraças, o betão repelente na ilusão das nossas verdades. Sobre verdades, as chuvas nos trazem as realidades... preparam as nossas mortes no silêncio dos políticos com a preocupação no combate às liberdades... há espaço para a serenidade? Quantas vidas se foram? Quantas serão as nossas lágrimas? Quantos pobres mais terão de morrer... e aquele betão da ilusão?
Luanda, a capital do país. A província das prioridades que prejudica as 17... Como estamos em termos de qualquer coisa? A incompetência diante de um presidente comandante-em-chefe. Não tens vergonha? Oh chuva! Quem te mandou? Como ousas desafiar uma província com tantos generais neste país? Com tantos ministros... não estarás por acaso a subverter a razão de um status quo actuado no modus faciendi do habitué da incompetência?
Oh chuva... quem escolheu os mortos? Tu ou a incompetência daquele executivo surdo com prioridades nos luxos das ilusões com os batedores debaixo de ti? venerando aquele que todos temem... e aquela toda arrogância não consegue te parar, oh chuva?
Oh Chuva... quantas vezes mais terás de cair para fazer entender que só estás a trabalhar? A única coisa que sabes fazer... cair... oh chuva... quando saberemos discernir as nossas lágrimas de ti sobre os nossos rostos? Morreremos sob o olhar de fininho dos que nos deviam proteger... oh chuva! Sua maldosa... não bastava cair? Tens que vir com a tua incompetência e matar pessoas...? Oh chuva... põe-te calma e deixa trabalhar aqueles que não te dão ouvidos... ou não te dão olhos.