Teus lábios...vaginais! Ou “uma ode ao minete”.
Deitada com as pernas abertas diante de mim, beijava tua buceta e ela (a buceta), me beijava de volta, movia-se autônoma, alheia à tua vontade, meu amor. Nela, misturavam-se a minha saliva e um líquido transparente, auto gerado, devido ao tesão que sentias.
Os eflúvios emanados por teus lábios vaginais (entes luminosos, perfumados) me pegaram de jeito, pareço atordoado pelo delicioso hálito vindo de ti!
Inebriado, vibrava minha potente buglosa, conforme os teus gemidos implorando que continuasse a lambê-la, incessante, furioso, e se por acaso me faltasse o fôlego, não te importavas; contanto que não cogitasse parar, nunca..."isso, isso, assim, assim”, tu repetias, (teu cachorrinho segue aprendendo, meu amor).
Mas a verdade, é que sobre essas coisas, o homem precisa estar disposto a instruir-se com a mulher, pois, não basta mover alucinadamente a língua, não executando uma ordem de movimentos harmônicos, sincrônicos com súplicas, ditas em rangidos baixinhos e apaixonados de fêmea.
Nunca pensei que aos quarenta e poucos me tornasse mestre em “linguar” bucetas, Henry Miller atingiu o mesmo grau quase aos sessenta anos.
Em relação a arte de lamber vaginas, tendo mérito de proporcionar êxtase, pode-se muito bem, fazer a analogia com o ato de beijar tua boca ávida.
Mas esta noite foi encantadora! Apesar do dia infernal, terrivelmente ensolarado, de sol insistente, extemporâneo, aceso em pleno outono. Eu ia dizendo, meu amor, que te fazer gozar aos borbotões, e depois eu próprio, também em proporções abundantes, foi um enlevo, um refresco; como imensas nuvens interpondo-se entre mim e o sol (em Heliópolis o sol arde e nunca se põe).
Que a nova estação nos traga mais e mais noites como a de hoje, amém!