CRÍTICA LITERÁRIA

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#Uma_visão_à_volta_da_crítica_literária_segundo_Leyla_Moisés

. #Que_fim_leva_a_crítica_literária

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Segundo alguns autores, dizem-nos que a crítica é julgar. Contudo, neste caso, parece estarmos ante uma árvore que nos enche de dificuldades para concatenar a ideia real do que é julgar, sobretudo. Se não é avaliar, interpretar, decodificar e mais adjetivos sobre esta tamanha casa de arquivos, não pode ser mais nada,senão ela mesma. Mas este jugo não se ilustra justo nos dias hodiernos porque os ditos exploradores da mina literária, conquanto pareçam cavar palavras das estrelas e céu azul, não lhes foge a fobia menstrual nas mentes cabelebeles. Que se quer com a literatura? Que se quer com seus métodos e critérios? Virou um quintalão de aldrabices... Porém não é, custa-me dizer, a literatura, uma maldade per si, todavia aqueles cuja missão é enforcá-la no abismo da perdição. A pedido de enormes assassinos autocontratados, a mãe da estética vive em estado anêmico e dissolve a sua cauda hospitaleira. Conforme ilumina a titular da temática: "Não pode haver crítica literária se não houver um conjunto de valores estéticos e, por conseguinte, um cânone de referência. Ou um conceito forte de literatura como sucedera séculos anteriores".O leão da estética, atualmente, adormeceu e quase não ruge, pois instalou-se em estado anêmico e que lhe proporciona uma profunda morte admitida, diga-se de passagem. Ser-lhe-á, a literatura, pedra dura no sapato, no entanto, se ao invés de obedecerem-na os filhos continuarem a vomitar suas superfletagem afogadoras. 

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Portanto, aqui, ao todo custo, quer-se seguir os ditames, as normas, o cânone, por exemplo. Estes durarão, ou mesmo, darão ânimo à literatura que atualmente subsiste na ilusão das particularidades. Morre-se o filho que sustentava a mãe, também morre a mãe porque era sustentada .Vê-se que a crítica literária não é necessária nos dias atuais ,inadmite quem não quer ver! A organização de versos dando estrofes, a junção de estrofes dando poemas,se é que na verdade é... Confundem as pessoas! "Dizer que te amo ...quando te clamo... Tu és minha vida...ó minha querida ":Denota comoção ou conotação? É quase dormindo em Angola e acordar no Brasil. As combinações podem coexistir para dar vida, mas não tira o degustante sabor da literatura quando não se rima. Santo Agostinho dizia: "Sentir non est corporis, sed animae per corpus ".É isso aí! O poema nunca nos vai tocar no corpóreo, mas na alma, no espírito, porque o sentimento é deles e a eles é dado por jus merecimento. 

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Mas, de concreto, que realmente queremos com a literatura? Que fim queremos atingir com a dita "crítica literária "?Até que se pronuncia bem e, consequentemente, soa do mesmo modo essa tonalidade copiosa aos nossos ouvidos: Crítica literária .Contudo é óbvio que se nos conhecêssemos, também teríamos a capacidade de conhecer pessoas que não conhecemos mas as julgamos como se fôssemos os juízes ajuizadores de vidas alheias. A literatura também vive, respira, come e dança, mas tudo isso vemos quando não lhe ajuntamos com preguiça ,cova e uma pá ladeando-a. Se,portanto,é o papel com caras de presidentes que nos faz organizar versos em estrofes, acho eu ser uma parada cardíaca para a mãe da estética. Por conseguinte se quer com a crítica literária muito mais...É assim a literatura: Entender a noite como dia e o dia como noite. É querer tirar roupa em algo já nu. É, portanto, ver o invisível... É isto que se almeja com a literatura. Não invocações demoníacas em forma de sonetos.