A MINHA CANETINHA
“Este mundo é sofrimento e ilusão". Já ouvi essa frase várias vezes. Não há dúvida que há muito sofrimento e ilusão neste mundo, mas não precisa de ser assim. Podemos ter as rédeas do nosso destino nas nossas mãos.
Se cada um de nós se centrar mais no outro, podemos formar uma corrente forte, unida, sem fim, onde todos temos os mesmos objectivos, amar.
Todos juntos podemos melhorar a aprendizagem, experiência, capacidade, crescimento, educação, competência, habilidades, conhecimento.
Podemos fazer as coisas acontecerem, não focando em problemas, mas em soluções.
É dando que se recebe, é amando que obtemos satisfação plena. Amor gera alegria, felicidade. Se formos alegres e felizes somos mais produtivos, contribuímos para o bem geral de todos, envelhecemos mais tardiamente.
O corpo mantém-se jovem por muito mais tempo, uma vez que a alegria encarrega-se de ir afastando as doenças que a velhice muitas vezes e inevitavelmente traz.
Todos nós sabemos que a morte é o fim do corpo, mas que o seja quando formos bem velhinhos.
O espírito, esse não envelhece e não morre, não tem idade. Cabe a nós mantê-lo jovem. Melhor retardar o envelhecimento naturalmente que por intermédio do bisturi.
Eu tenho a sorte de lidar bem com as letras e para onde quer que eu vá, carrego comigo a minha preciosa caneta, que me faz companhia em todos os momentos bons e maus. Ela encarrega-se de juntar as letras, formar palavras, construir frases, que me dão ânimo, coragem, força para me manter de pé.
É com ela que eu dou volta ao mundo, é ela que me abre a porta do coração e da alma das pessoas. É ela que escreve o meu roteiro. Ela é a minha arma, de defesa e de arremeço; como arma de arremeço, só dispara amor e paz.
É o meu espanador, o meu copo de água fresca, o meu abano e sem duvida nenhuma, o meu coquetel afrodisíaco.
Ela é muito controversa. Ás vezes é meiga, carinhosa, outras porém parece dura, agressiva, implacável, mas está sendo apenas verdadeira e justa e todos sabemos que muitas vezes a verdade é dificil de ouvir e aceitar e quanto á justiça, cada um puxa a brasa, á sua sardinha.
A minha caneta é imparcial, rege-se pela batuta da justiça e eu adoro-a em todas as suas facetas.
Somos amigas inseparáveis, não vivemos uma sem a outra, é raro o dia que não viajamos, ela impulsiona a minha atividade, a inércia é inimiga da engrenagem, (articulações, músculos, neurónios) enferruja. Contudo ás vezes sabe bem ficar na sorna. Festa todos os dias também cansa.
Minha canetinha, onde é a nossa viagem amanhã?
Que tal irmos até á Disneylandia?
Opa! Vamos nessa!
©Maria Dulce Leitao Reis
Copyright 16/04/21