Garrincha e Justiça

DIA desses li um texto, aqui no Recanto, sobre o saudoso Mané Garrincha, a alegria do povo. O melhor ponta-direita da história do futebol em todos os tempos. Um ídolo no seu tempo, hoje uma lenda. Infelizmente foi vítima o alcoolismo. Mas fez história e sempre será lembrado. O menino nascido em Pau Grande é eterno. Nunca haverá outro Garrincha.

Mas o que desejo comentar, isso me veio à mente quando li o citado texto, foi que as filhas de Garrincha entraram na justiça com uma ação de perdas e danos contra a editora Civilização Brasileira eo escritor Rui Castro porque no livro "Estrela Solitária" teria prejudicado a imagem do grande jogador. Rui afirmou no seu livro que Garrincha tinha um pênis que media 25 centímetros. Sem dúvida anão mediu com uma trena, baseou-se em informação das musas que tiveram relacionamentos co craque, salvo engano uma delas foi a vedete Angelita Martinez, mas houve várias outras. Mais: disse que elas diziam que Mané era uma máquina sexual.

O processo foi julgado em primeira instância e subiu para a segunda. foi quando o desembargador João Dibb, absolveu a editora e o autor do livro. No seu "arrazoado" ele escreveu:

"as asseverações de possuir um órgão sexual de 25 centímetros e ser uma máquina de fazer sexo,antes de ofensivas, são elogiosas, malgrado custa a crer que um alcoolista tenha tanta potência sexual".

Disse mais:

"Assinalar que tem um membro sexual grande, pelo menos neste país, é motivo de orgulho, posto que significa masculinidade".

Fez ainda uma observação:

"Contudo tamanho e potência não se confundem. O sonho do brasileiro é ter os dois. Leiam-se as colunas médicas dos jornais onde, com frequência, manifesta-se uma possibilidade sucesso para cirurgia de aumento do pênis".

Depois da Copa de 58, no carnaval apareceu uma marchinha cantada or Angelita Martinez que se chamava Mané nasceu em Pau Grande, mas ela trocava o "em" pelo"de". Sabia o que esava dizendo, na certa.

Mas hoje historinhas como essa não são apenas picantes, mas politicamente incorretas. Acabou o humor. Inte.