ESPERANÇA

“...A costa do mar da Galiléia, onde Jesus viveu, mais tarde sofreria bastante devido as várias guerras, e só recentemente esta região começou a readquirir o aspecto de outrora.Na época dos Evangelhos, a região de Genesaré era conhecida , segundo o testemunho de Flávio Josefo, pela “natureza extraordinária e pela beleza encantadora”(Guerra Judaica, III, 10). Pomares, palmeiras e vinhas se espelhavam nas águas de um azul intenso. Nos jardins, cresciam acácias, espirradeiras e touceiras de murtas com suas tênues florezinhas brancas.A colheita era feita o ano todo, e o lago , rico de peixes, era atravessado dia e noite pelos barcos dos pescadores. Há um sentido profundo no fato de a pregação do Evangelho estar tão estritamente ligada a este país : o anúncio do Reino de Deus ecoou , pela primeira vez, não em cidades sufocantes e poeirentas, mas à beira de um lago argênteo, entre bosques e colinas verdejantes, para lembrar que a beleza da Terra é um reflexo de beleza eterna do céu.Em volta do lago de Genesaré,estendiam-se várias pequenas cidades, das quais a preferida de Jesus era Cafarnaum. Os evangelistas dizem que ela era a “sua cidade” .....

(Trecho extraído do livro, Jesus, Mestre de Nazaré de Aleksandr Mien ).

Com todo o respeito às outras religiões e crenças.

Cada vez que releio este livro ( de cabeceira), cuja leitura é envolvente.Corroboro com o padre em seus sermões.nas missas dominicais.Na igreja da paróquia que frequento.isto é, antes da pandemia.Entendia que a Terra Santa fosse totalmente árida,com salpicos aqui e acolá de oásis , como mostrado em filmes e gravuras.Talvez ,em virtude, das excursões para circuitos religiosos, o fato é, ficávamos embevecidos , com a retórica do carismático padre quando proferia a homilia. Estas (homilias) ficavam enriquecidas ,quando ele enfatizava as belezas do lugar, suas paisagens e os costumes da época.

Contudo, em certas ocasiões, antes de iniciar a homilia, das escadas do altar-mor,lançava as seguintes perguntas:

“Levantem as mãos que tem fé?” – Todos erguiam os braços. E prosseguia:”Quem quer ir para o céu?” . Imediatamente as mãos eram levantadas. Alguns, afoitos, erguiam os dois braços. Continuava a perguntar: “Quem quer ir para o céu...hoje ?”. Subitamente, todos na acolhedora igreja, abaixavam as mãos. Silêncio absoluto.

Por fim, advertia: “Lembrem-se , todos nós um dia iremos sofrer”. Embora tenha sido em “dias normais”.Doía aceitar a verdade ,assim como, consciência da nossa fragilidade, após um dia lindo de domingo.Sabendo que a vida é bela.

Hoje, infelizmente , a humanidade caminha equilibrando numa corda bamba.Bombardeios de noticias tristes , desoladoras.Contradições. Torre de Babel.

Que a interjetiva – Oxalá – para o país onde apareceu o vírus,(criado ou não por laboratório, originários dos morcegos ou pangolins) pelo menos libere em maiores quantidades o tão precioso IFA, para o bem de toda a humanidade.

Confiamos no homem e tudo voltará ao normal: as reuniões familiares ,reencontro com os amigos, retorno ao trabalho, realizações de sonhos ainda pendentes, etc, etc. Coisas antes meramente tão simples, agora super valorizadas.

Particularmente: dentre outras, visitar Guarani e pescar no Rio Pomba.

"A esperança é a última que morre"

eoliv
Enviado por eoliv em 10/04/2021
Código do texto: T7228621
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