"Não estica a corda"
Quando um dos ministros militares usou essa expressão "não estica a corda" muita gente ficou sobressaltada, imaginando que poderia estar sob o risco de o Presidente recorrer ao artigo 142 da Constituição. Entretanto, o próprio Exército saiu em defesa da Instituição, salientando que jamais se pensou nessa medida extrema, num regime democrático. O problema é que, mesmo pessoas que passaram por aquele período de 1964 a1985, conhecendo os prós e os contras do regime, ainda ficam atiçando, querendo ver o circo pegar fogo. Não podem ver o presidente "mijar fora do penico" que já vão logo judicializando a questão. Aí, como disse o ministro, "vão esticando a corda". Por que não apontar medidas na esfera administrativa, ao invés de recorrer ao judiciário?
Não é à toa que já disseram: "deixa o homem trabalhar." Ficar futucando a onça com a vara curta, em plena pandemia, só faz atrapalhar.
Não é só o Brasil que está passando por esse problema, com números assustadores. Ficam fazendo comparações apenas em números absolutos, sem estabelecer as proporções, e tome-lhe culpa no Presidente. Ora, então por que estados ricos não encontraram a solução, a despeito da federação?
Uma coisa é certa: "falar é fácil, o difícil é fazer."