A noite dos cachorrinhos
Pois, já dois cãezinhos ninaram em meu colchão King Size, o Caramelo patinha branca, que anda balançando os quadris, devido algum misterioso acidente quando era um bebezinho desconhecido.
E o Chico, apelido Chicário, com seus olhinhos tristes e quase humanos, e seus dentinhos afiados de nenê, ele fica chorando baixinho, quando não tem alguém por perto para lhe dar carinho.
Com o Caramelo, tem que se tomar bastante cuidado, pois ele é imprevisível, pode dar mordidas de advertência, chegando a mordidas mais agressivas, com seus alvos e firmes caninos. A interação mais assertiva com o Caramelo seria abaixar-se até sua altura e dizer com voz firme e fraterna “dá a patinha, dá a patinha!” espalmando a mão direita ou esquerda, rente ao chão.
E finalmente, para acalentar o coraçãozinho do Chico, Chicário, basta erguê-lo e trazê-lo lentamente até o peito, num tenro abraço e fazer dóceis repetições vocais de como ele é bonitinho.