Analfabetismo funcional
Segundo o dicionário “são pessoas que aprendem a ler, mas não sabem interpretar um texto simples”. E uma grande massa de pessoas do nosso país encontram-se nessa situação. Incapazes de refletir sobre o real conteúdo de um texto. Não cultivamos o hábito da leitura. O que fazer, então? Melhorar o nível de ensino, desde o fundamental até o colégio no mínimo. Incentivando o conhecimento sobre a literatura, e principalmente a leitura temos grandes escritores para divulgarmos suas obras. Coisa que alguns poderosos não querem. É mais fácil manipular uma massa semianalfabeta que não tem nenhuma crítica sobre o que acontece no seu país e no mundo. Vivemos para comer, beber e assistir aos filmes enlatados americanos, e a nossa maior especialidade, assistir novelas, futebol e carnaval. Qual é o real incentivo à reflexão? Sem leitura, uma das melhores invenções do homem, não temos capacidade de formar opinião sobre qualquer assunto. Não discutimos nada. Apenas nos alimentamos, dormimos e trabalhamos para pagarmos, os impostos, e às contas, deixando a vida passar sem nossa participação efetiva. Votamos, sem conhecer a vida pregressa dos candidatos. Temos que acordar, afinal somos seres conscientes, racionais e cheios de sentimentos, capazes de desenvolver o altruísmo e de ter empatia com o próximo. Não podemos mais aceitar gestores políticos que querem ovelhas analfabetas funcionais para poderem manipulá-las como quiserem. Vamos exigir bons professores, boas escolas para nossos filhos, na esperança de um país melhor no futuro. Formando cidadãos capazes de uma crítica construtiva e cientes de seus direitos e deveres.
E me faço algumas perguntas: quão criativos serão os professores compromissados para enfrentar o buraco no ensino deixado por essa pandemia? O que o governo fará para ajudá-los a suprir essa demanda? Colocará a internet ao alcance de todos, neste país de dimensões continentais?