A CRUZ E A FELICIDADE.
A felicidade é a certeza que sua vida não está passando inutilmente.
A maior vida que surgiu envolta em ensinamentos do Pai e que por todos nós morreu, em suplício insuperável, hoje lembrado, não quis Sua felicidade, mas a de todos nós, pela paz e reconhecimento da irmandade.
E isso não se vê, não acontece.
Anda-se pelo caminho da correção? Sem manchas? Longe de superficialidades e futilidades?
Sua contribuição social, se possível apresentada formalmente, de algum meio, de algum modo, se apresenta com permanência? É útil essa utilidade por si doada? Em palavras, pregadas, ensinadas, em gestos ideias e condutas?
Os fenômenos da natureza, de qualquer ordem, desde os cataclismos até pestes e pandemias, com grande interferência na vida dos povos, acontecem provocando dizimações através de vários veículos. É uma sinalização de que algo está errado. E uma hora de conhecer interiores.
Existem aspectos objetivos e subjetivos, desordens pessoais, caminhantes nos pessoalismos e nas individualidades, de gestões de mando governamental, ou não, onde a segregação de valores maiores são concorrentes, até singularidades apartadas do mando.
Cristo veio se imolar pela e para a felicidade de todos, a que não agride, não inferioriza, não discrimina, não corrompe nem se corrompe.
Veio para pregar o respeito, a humildade que não distingue classes, castas, posições sociais, capacidades temporais ou de maior celebração. Veio para sinalizar as igualdades humanas, sem distinguir ninguém como pessoa, na igualdade natural, mas reconhecendo dons e a possibilidade de escolhas, que desigualam na igualação da natureza humana.
Ninguém pode ser feliz sustentado na desgraça e na necessidade alheia.
Voltemos os olhos para esse flagelo que paradoxalmente faz pelo martírio o exemplo do amor, sendo seu símbolo a Cruz, que até hoje está fincada no GÓLGOTA.
Uma parada nas hostes humanas, como ocorre, sugere uma advertência de como caminhamos. Ao menos uma analogia coincidentemente momentânea.