O GÊNERO FAZ A DIFERENÇA ("Fiquem tranquilos os poderosos que têm medo de nós: nenhum humorista atira para matar." — Millôr Fernandes)

Pobre aula de filosofia! Em uma dessas, eu afirmava que o dinheiro compra amor e carinho. Aí um aluno invejoso, para me tirar, disse: “só pode, para achar alguém que fique com senhor, tem de ser por dinheiro mesmo”. Então, retruquei-lhe com uma pergunta: Pois é, e que razão uma mulher teria para ficar consigo, se você não tem dinheiro, nem beleza, nem saúde e nem inteligência? E complementei: Só se ela for pior que você! Mulheres inteligentes e promissoras procuram melhoras. E agravando a situação, lembro que frequentemente professores no sistema são reduzidos a analfabetos funcionais, por que não dizer, a lixos, por alunos ativistas de causas alheias: feministas, LGBTQ+ e minorias. Fazendo de qualquer tema um torturante debate e muitas acusações, desqualificando a aula. Não falta fanático! Nesse tocante, identifico-me muito com Diego Almeida, humorista, que faz dos acontecimentos de todos na escola peças teatrais, e eu o entendo, sendo ele professor, essa é sua forma de gritar por socorro. Escolhi a literatura, contando, no gênero crônica, o que aconteceu comigo no meu trabalho. Somos semelhantes em propósito: Gritamos por melhorias. Não sei porque os da "escola" tem mais raiva de mim do que dele, se nunca lhes cobrei um centavo! Afinal, Balaão foi amaldiçoar o povo Israelita e o abençoou sem controle de sua boca. Até uma jumenta intercedeu! Assim, sou eu, quando critico a Educação, abençoo, só você não vê! Talvez, eu seja a jumenta falante, espancada para calar-se. Ou o anjo assustador e invisível. Ou ainda o profeta compungido, mas todos contribuindo para a bênção somatória. CiFA

https://web.facebook.com/DiogoAlmeidahumorista/videos/911826322909955 — acessado em 28/10/2022.