UM MUNDO SÓ MEU

UM MUNDO SÓ MEU´

Um acordo havia sido estabelecido para a construção de Babel “... uma torre cujo tope chegue até aos céus e tornemos célebres o nosso nome, para que não sejamos espalhados por toda a terra”. Com certeza a construção tinha propósitos religiosos. Descendentes de Noé, bem sabiam da importância em manter uma relação com o Criador, pois que em tempos passados, bem sabiam que, por desobediência dos primeiros humanos, foram afogados pelo dilúvio, salvando apenas a família de Noé. No entanto, a mesma ambição de grandeza em desafio ao Criador, deu-se a construção da Torre. O propósito de Deus era de que a terra fosse povoada, o que Ele vai fazer logo adiante quando convoca Abraão, designando-o como “pai de muitas nações” e, dele seriam abençoadas todas as famílias da terra. Logo, a torre desafiava o propósito do Criador. Deu no que deu, uma comunidade que falava a mesma língua, num repente entregue a uma tremenda confusão de línguas, e com isso nascendo os primeiros povos, se constituindo em línguas e Nações com sua especificidade. Um mundo somente meu, me parece ser a premissa. A prevalência dos mais fortes fazia com que as lideranças fossem estabelecidas – homens de guerra passam a ambicionar mais terras, mais riquezas. Porventura, passados mais de três mil anos alguma coisa mudou? Por onde tem andado a humanidade? Em um curto espaço podemos divagar em nosso imaginário por um pouco. Chegamos à proposta de construção de “um mundo globalizado” – facilitação de integração entre os povos, abertura de fronteiras como o comércio, turismo, acordos diversos. Posso imaginar, à grosso modo, o que era a emoção por anos de poupança para aquela viagem ao Oriente Médio, comprar metais ornamentais na maior vitrine de galvanoplastia do mundo, trazer o perfume francês – toda essa graça acabou, tudo que queremos adquirir pode ser encontrado em qualquer lojinha do bairro. Essa fascinação por conseguir fazer conhecida a história dos povos, suas civilizações, costumes, isso parece ter perdido seu valor e seus encantos. Por essas coisas, sempre se ouve dizer: “o mundo ficou pequeno”. Curiosamente, há muito se ouvir dizer que a língua prevalecente no mundo seria o Inglês, hoje, uma realidade. Como num contraponto, nasceu a Nação de Israel, tendo sido recuperada a língua original, um resultado fantástico o retorno ao Hebraico, sendo hoje a língua oficial. Parecendo um tanto prolixo, mas o que desejamos nesse espaço, é mostrar como o mundo anda na contramão dos propósitos de Deus. Quem não sentiu o quanto estamos sendo atacados, por todos os lados, até mesmo chegando ao ponto em que uma “guerra mundial” em que um simples vírus continua dizimando vidas em todo o Planeta. Não temos dúvida quanto à origem e propósitos desse vírus, matar indiscriminadamente os mais incautos. Todo o poder “libertador” de um País com grande capacidade destrutiva, tanto bélico quanto econômico (faz o vírus, estoca respirador, estoca vacina, faz o mundo refém e enche os cofres de dinheiro – faz sentido tudo isso?) Não seria o início da construção de uma nova Babel? Não seria um mundo somente meu? Acredite se quiser! Nesses dias numa propaganda agressiva, surge uma loja on-line desafiando o mercado interno com a venda de produtos cujos preços são imbatíveis. Com que propósito, se não, o de promover a maior quebradeira de todos os tempos. Comércio e indústria totalmente enfraquecidos, tendo como parte desta política cruel a cooperação de governos de esquerda, declaradamente comunistas. Partidos que às claras estão se graduando na escola da China, se aperfeiçoando no comunismo, deveriam ser banidos do Brasil. Me parece que o mundo está totalmente louco. Um mundo somente meu não funciona, somos por natureza relacionais, interdependentes, e é isso que mantem a dinâmica da vida. Não haverá outra Babel. Línguas, costumes e culturas devem ser preservados, por estas razões que nos fazem ser únicos como indivíduo e como sociedade organizada – uns comem baratas e ratos, até aqui, não sabemos de algum brasileiro que tenha essa adesão. Respeitamos usos e costumes, culturas e credos, todavia, nossa casa, nossa família, nossa terra, nosso País é somente nosso. Quero sempre poder dizer “esse mundo verde e amarelo é somente meu”, claro, do povo brasileiro, do meu povo. 0142021