Papo de Boteco
Um Domingo de paz, empatia e resiliência!
O outono é tempo de Paciência.
Vamos regar o Jardim da vida
Que a estrada vai ficar florida.
Um beijo no coração.
Papo de Boteco
"Boteco do Samboleiro "
Samba e cachaça no Brasil estão unidos com os nossos irmãos africanos, o batuque veio com eles e a cachaça foi através da escravidão em solo brasileiro... a sobra da fermentação da Cana de açúcar era servida aos animais e certo dia um escravo resolveu provar o que eles chamavam de cagaça ...aí surgiu a nossa pinga.
O milagre que transformava a tristeza em alegria, a senzala em boteco e dava força para enfrentar um novo dia.
Logo depois eles descobriram o aguardente...que curava os ferimentos da chibata.
O tempo foi passando e os alambiques foram chegando com as suas delícias para nossa degustação e satisfação.
Os escravos já libertos faziam seus batuques na Bahia e quando chegou ao Rio de Janeiro foi parar na pedra do sal e logo em seguida no quintal da Tia Ciata.
Casamento perfeito...Samba e Cachaça. Depois de umas rodadas da Purinha ,
Donga e Mauro de Almeida comporam o primeiro samba que foi gravado no Brasil ...na voz do cantor Baiano.
"Pelo Telefone "
Nessa época nasceu o " Boteco do Samboleiro" , uma homenagem ao Samba e ao povo afro, agora brasileiro .
Por aqui tudo é movido a base da Marvada e tudo começa e termina em Samba.
O pessoal está superando esse tempo de Pandemia com muita responsabilidade e amor a vida...so tiramos a máscara para dá uma lapada na Marvada.
Para evitar o disse me disse, por aqui somos contra a politização... a ordem é viver e ser feliz.
Malandro que é malandro, gosta de uma boa Cachaça, samba no pé e navega no gingado da Mulata .
Um brinde ao legado deixado pelos escravos e a inspiração da Tia Ciata.
Vamos dá uma rasteira na tristeza.
Com certeza ...esse tempo vai passar.
Salve o Samba e a Cachaça brasileira.
(Amaro Poeta)