DOMINGO DE RAMOS. JESUS RUMO À VERDADEIRA VIDA.

Esperando a entrada na cidade do LIBERTADOR, salvador do povo judeu do jugo romano, Jesus com extrema humildade entra na cidade, após quarenta dias de reflexão. Montado em um jumentinho.

Seria essa ascese solitária que teria levado O FILHO DE DEUS a tão significativa humildade? NÃO!

O Filho de Deus é DEUS, desnecessita mostrar seu poder, ele veio frágil como homem, como nós, MAS ERA O PRÓPRIO DEUS FEITO HOMEM.

Estava escrito por Ele sua destinação inarredável, imutável para fixar A TRINDADE. E o gigantismo sem adjetivos compatíveis, DA GRANDEZA DE SEU AMOR.

Tinha comiseração e compreendia, por ser O CRIADOR DO COSMOS, POR ELE CRIADO, a admiração do povo esperando vê-lo e ordenando como MESSIAS, a derrubada da opressão romana.

Após 40 dias da Quaresma, tempo de oração, celebrações da Semana Santa se iniciam. Trata-se do RUMO À VERDADEIRA VIDA.

No Ramos dominical, Jesus, na triunfal e magnânima manifestação de humildade, montado em um simples jumento, e não em pomposo cavalo, inaugura o tempo de seu martírio, flagelo indescritível, vergastadas suas carnes ao látego, com Ressurreição Gloriosa de Jesus Cristo na celebração da Páscoa, no Domingo brilhante de todas as luzes, EM SUA SUBIDA AO ENCONTRO DO PAI.

Mateus (Mt 21,6-11) diz sobre esse momento de Cristo a seus discípulos:

“Os discípulos foram e fizeram como Jesus lhes ordenara: trouxeram a jumenta e o jumentinho e puseram sobre eles as suas vestes. E ele sentou-se em cima. A numerosa multidão estendeu suas vestes pelo caminho, enquanto outros cortavam ramos das árvores e os espalhavam pelo caminho. As multidões que o precediam e os que o seguiam gritavam: ‘Hosana ao Filho de Davi! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana no mais alto dos céus!’ E, entrando em Jerusalém, a cidade inteira agitou-se e dizia: ‘Quem é este?’ A isso as multidões respondiam: ‘Este é o profeta Jesus, o de Nazaré da Galileia.’”

Para Santo Inácio de Loyola, nos colocamos contemplativos aos textos sagrados e suas reportagens históricas. Nosso Profeta nos traz um pouco de SUA luz para nosso humilde entendimento, e rogamos que fortaleça cada vez mais nossa fé.

É hora forte de expressão da fé de todos que a cultivam. Se apresenta Jesus humildemente, mas glorioso.

Essa Glória se enraíza na Cruz, maior de todos os símbolos da história humana, da mesma forma humana em que Ele foi Forma.

Essa expressão da VERDADE que ele representa, humildade, não habita o exemplo deixado quando na afetação dos bens materiais, dos faustos vividos ou exibidos, na pobreza do espírito interior sem restar amanhado pela crença de fé sua maior representação, SUA MÃE, ainda repelida pelos mais incipientes. É ela que nos aparece anunciando sua PAZ, não Ele.

É ela que projeta até hoje com a lágrima muda que cai do Gólgota pelos séculos afora, A PAZ DO SENHOR. A Dor mais pulsante exaurindo um coração materno, mudez eloquente da aflição e esgotamento.

Que Jesus possa entrar em nossos corações cada vez com mais força, no simbolismo humilde de Sua entrada TRIUNFAL em Jerusalém. QUE TRIUNFE em nossos corações.

HOSANA, HOSANA!!!

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 28/03/2021
Reeditado em 28/03/2021
Código do texto: T7217942
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