Ser e ser mais ela ainda

O sentimento de ela ser virgem e virginiana. Tinha um coração puro e nobre e belíssimo. De cada origem simples Euclidiana era amada pelos pais e até os trinta não se casara e fora virgem. De cada ora uma oração de que o silêncio da alma se faz e se perfaz. O coração dela era ser escritora se movimenta em cada novo cerne. O semblante de que crer para valer se faz o concernente. Ser e ser mais ela ainda foram Euclidianos. Desde pequena fazia escritos de alto galardão e momento social. E começou a escrever poesias com doze anos e sua primeira poesia se chamou e Alegria e festins. O primeiro livro tinha o nome de Janotas e fez imensos sucessos. De cada ser um movimento de saúde ela começou a tomar antidepressivos como a fluoxetina e o prozac sendo bons remédios para ela no momento. Com trinta anos estava formada na faculdade de língua portuguesa e começara o mestrado concluindo aos trinta e quatro. Euclidiana foi filha única de ter vários tios por parte de pai e de mãe também. Os avós maternos de Euclidiana se chamavam de Eito e Sujeita já os avós paternos dela se chamavam de Ajuda e Ajudo com corações nobres e retilíneos. Ela foi virgem sempre e adotara um menino de dois anos moreno. Cada dia era um amor lindo e venturoso. Certa vez ela e o filho foram para Campos do Jordão passear lá por um mês até dois completos. E trouxeram várias lembrancinhas vindas de indo de ônibus até e na volta pela cidade. E é uma cidade com temperatura amena e convida-se a até usar um cachecol ao pescoço. E levou vasos e quadros pequenos de artistas locais. E levaram canetas, copos, pratos e até papéis de guardanapos bons e de alta durabilidade. Compraram-na e o filho dois CDs de músicos locais para se ajudar o trabalho deles notório. E com a noite lá se podiam ver as estrelas sem luz. Cada ora e orada hora eles dois rezaram o tempo inteiro na ida e na volta e de Jordão. O sentimento de se discernir e que o cerne de que o mover de corações se vai. Ela foi virgem e um dia o filho falou a ela que queria namorar uma garota linda. E concedeu autorização e ele desposou Germânia e o dois se casara com vinte e nove ele e Germânia ela com trinta e um dois anos mais velha que o esposo. Cada hora eles rezavam cumprindo o mandamento de amar na alegria e dor, na vida ou na morte e na riqueza e na pobreza sempre tecendo um amor sereno e poente. De cada hora Euclidiana se amava como mulher e como mãe. Dedicava o coração a perdoar tudo e a todos com esmero carinho. Germânia foi feliz com o marido. Euclidiana com sessenta e cinco anos se casou com um homem maduro de nome Joaquim Macedo um homem bom e correto e alto corpo e coração. E Euclidiana era e de tez morena, um metro e oitenta e dois de altura, olhos castanhos escuros, bustos enormes, calçados tamanho trinta e sete e pesando sessenta quilos a se contar. Cada dia ela a Euclidiana fora feliz com o filho e o marido mais a nora e os seus netinhos. Cada dia passava a felicidade e ser sempre fiel cordata e coerente em cada amor.

Gumer Navarro
Enviado por Gumer Navarro em 28/03/2021
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