Negação de serviço e Sociedade
Existe um processo em informática conhecido como “negação de serviço”. Ele consiste em um ataque malicioso a servidores (computadores de rede) quando eles são submetidos a volume de dados acima de sua capacidade de processamento e memória e são então “derrubados”, ou seja, interrompem temporariamente o funcionamento.
Um processo análogo pode ser usado também para prejudicar o funcionamento do Estado.
Consiste em criar leis e mais leis e compromissos financeiros de forma que a estrutura de governo fique em dificuldade técnica e de alocação de recursos para cumprir esses compromissos.
Como é fácil de se deduzir, o governante do momento será responsabilizado pelas falhas.
Outra situação em que esse processo causa danos sérios e dos quais as sociedades ocidentais estão sendo vítimas, é quando com a justificativa de “respeito às minorias” e procedimentos “politicamente corretos”, a Sociedade é subjugada por uma sucessão de leis, regras e normas de conduta, que as relações entre as pessoas se tornam tão cheias de cuidados e custosas que elas começam a se evitar, criando um clima crescente de desconfiança.
Sabemos muito bem que não nascemos para ficar isolados e viver num ambiente onde não se pode confiar em ninguém só tende a acentuar traumas e comportamentos depressivos.
Não sei se os ativistas do politicamente correto agem movidos por má-fé ou por ignorância, mas de qualquer forma eles estão contribuindo para o enfraquecimento das sociedades ocidentais e perda de qualidade de vida.
É oportuno citar aqui um exemplo prático do dano que esses emissários do Mal estão causando.
Recentemente no Canadá um pai foi preso por se negar a se referir a sua filha como menino. Não vou entrar nos detalhes do caso porque está disponível na internet.
Pensemos na frustração desse pai que ama sua filha e terá que se isolar dela porque um grupo de débeis mentais, apoiado por um juiz, julgaram que a incerteza da menina, que pode ser fruto apenas de sua imaturidade, sobre sua condição física ou psicológica, tem mais peso do que um dos maiores valores que temos, a relação pais-filhos.
Existe um mal crescendo junto com o “progressismo” que está comandando o mundo e grande parte das pessoas o estão aceitando por excesso de “corretismo”, ou seja, são “corretas” demais e se sentem constrangidas de dizerem “não!”.