Crônica de um isqueiro
Enquanto eu aguardava o café, havia dito a Alexa que tocasse um som de tempestade, uma dente tantas de suas skills que tem alguma utilidade para mim. Eu Pensava sobre o que escrever quando me peguei observando a estante de livros, em meio a eles eu me recordei que faz alguns anos, gastei incríveis trezentos e cinquenta reais em um isqueiro dourado modelo Zippo, onde ainda está mantido guardado, verdadeiro item de coleção."credite, eu pesquisei antes de escrever e está o mesmo valor, enquanto o preço do bujão aumenta, a valia do isqueiro continua o mesmo".
Não obstante, confesse agora ao silêncio de sua chama sem nunca tê-la proferido, que mesmo tanto tempo depois ainda na caixa, não fui tentado ascender um único cigarro com ele, mesmo quando assistia a um filme de Clint Eastwood, conquanto fora meu isqueiro BIC foi que me salvou em mais de uma de uma ocasião, sem ele não se podia acender, puxar, prender e passar...
Eu ainda ascendo meu cigarros Kumbaya com meu BIC, não que eu o menospreze, de muitas formas ele é meu companheiro em noites solitárias quando estou debruçado sobre uma página em branco, seja ascendendo-o ou só me distraindo com ele como quando descobri o quanto era divertido ascender um fósforo e jogá-lo em um copo d'Água só para me atentar ao som e ao efeito que fazia quando se apagava.