H o r r o r

ACHO que as instituições podem e devem seguir seu curso, principalmente no judiciário decidindo sobre questões importantes que dizem respeito a injustiças praticadas e sua necessária reparação. Nesse caso a justiça tem que procurar ficar ao lado da história, esta pode até demorar um pouco para maturar mas é implacável. Quanto a justiça ela precisa ser como os ventos da história desmontando as armações feitas no breu das tocas.Nada como lembrar Rochefoucauld: "A distância é como os ventos: apagam as velas mas acendem fogueiras". Acredito na história. Ela sempre absolve quem foi injustiçado.

Mas ontem, apesar do meu respeito pela história e pela justiça, ela deve seguir seus trâmites apesar dos pesares, me espantei com um fato: é que se deu mais espaço a um julgamento (importante não nego) do que ao HORROR. Sim, o horror *como disse Conrad, "O horror! O horror!". Não há no dicionário uma palavra que melhor defina oque estamos vivendo do que o vocábulo horror. E esse horror ontem bateu um recorde macabro no Brasil:3.158 pessoas morreram em 24 horas vitimadas pela pandemia. O que significa mais de 131 or hora e mais de duas por minuto.

Sinceramente, não se admite que a sociedade não se levante para tentar estancar essa média maldita de mortes. Quando digo sociedade,eu excluo o atual governo federal porque ele não tem nenhuma credibilidade fora do país. A imagem do governo é menos zero.Mas há personalidades que possuem bom trânsito no exterior. Nós nunca precisamos tanto do exteriore este nos deve muito. Precisamos, por outro lado, dentro da Constituição buscar limitar a ação negativa do governo federal. Urgente.Estamos vivendo em meio ao horror. Inté.

Dartagnan Ferraz
Enviado por Dartagnan Ferraz em 24/03/2021
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